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OCDE aprova convite para Brasil iniciar entrada na entidade econômica e governo comemora

O Brasil já era um parceiro-chave e formalizou o pedido de entrada em 2017.


Publicada em: 25/01/2022 15:40:07 - Atualizado

A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) aprovou a entrada do Brasil no grupo que estimula o progresso econômico e o comércio mundial.

O processo de entrada foi aprovado nesta terça-feira (25/1) em uma reunião do conselho, em Paris. O governo brasileiro confirmou o recebimento do convite.

O Brasil já era um parceiro-chave e formalizou o pedido de entrada em 2017. A equipe econômica vinha articulando o ingresso (foto em destaque).

Além do Brasil, a Argentina, o Peru, a Croácia, a Bulgária e a Romênia receberam o convite para ingressarem na instituição, chamada de “clube dos ricos”.

A expansão da OCDE ocorre após os Estados Unidos e a União Europeia entrarem em consenso a respeito de como deveria ocorrer o crescimento.

Para fazer parte do grupo, os países devem aderir a 251 instrumentos estipulados pela organização, que são como regras. O Brasil é o mais adiantado entre os seis e já obteve o aval para 103. Entre os critérios exigidos está o combate à corrupção.

Fazem parte da OCDE países como Austrália, Canadá, Dinamarca, França, Alemanha, Israel, Itália, Japão, Noruega, Portugal, Espanha, Suécia, Suíça, Turquia, Estados Unidos, Reino Unido, entre outros. Hoje são 37 membros, que juntos, somam 80% do comércio e do investimento mundiais.

Benefícios

Os integrantes do bloco trocam informações e alinham políticas para potencializar o crescimento econômico e colaborar com o desenvolvimento de todos os demais países-membros.

A organização oferece um fórum de debates para os integrantes compartilhar experiências e buscar soluções para problemas comuns.

Do ponto de vista econômico, o ingresso brasileiro é importante para o mercado internacional de negócios. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a entrada do Brasil pode aumentar em 0,4% o produto interno bruto (PIB) anual.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores, o ingresso na organização poderia estimular investimentos e a consolidação de reformas econômicas.


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