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porto velho, domingo 26 de janeiro de 2025
MUNDO: A Rússia anunciou, nesta terça-feira (8), uma nova tentativa de cessar-fogo nas cidades ucranianas de Kiev, Chernihiv, Sumy, Kharkiv e Mariupol. A interrupção dos ataques aconteceria às 09h no horário local (04h no horário de Brasília) da próxima quarta-feira (9) e teria o objetivo de possibilitar a saída de refugiados do país e a chegada de ajuda humanitária.
O lado russo propõe que Kiev notifique os representantes das embaixadas de estados estrangeiros e organizações internacionais localizadas no território da Ucrânia sobre o cessar-fogo e a provisão de corredores humanitários até as 03h de Moscou de quarta-feira (21h de terça-feira pelo horário de Brasília).
O Ministério de Defesa da Rússia disse que abriu os corredores humanitários em cinco cidades ucranianas, entre elas a capital Kiev, já nesta terça-feira. Segundo a pasta, as forças russas interromperam os ataques nestes locais a partir das 9h no horário local (4h no horário de Brasília).
No entanto, autoridades do governo ucraniano acusam o exército russo de continuar os bombardeios nas regiões do cessar-fogo. O Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia disse que um ataque russo impediu a retirada de civis de Kiev, Mariupol, Sumy, Kharkiv, Volnovakha e Mykolayiv.
Pelo Twitter, o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da Ucrânia, Oleg Nikolenko, afirmou nesta terça que forças russas bombardearam uma rota de evacuação para civis presos em Mariupol. A Rússia não se manifestou sobre a acusação.
Já o lado russo alega que neonazistas e radicais ucranianos estejam atirando nos civis que tentam deixar o país. Em discurso no Conselho de Segurança da ONU, o embaixador da Rússia, Vasily Nebenzya, disse que há “evidências em vídeo” de que quando os refugiados chegavam aos postos de controle, “eram executados pelos nazistas ucranianos”
A chefe de direitos humanos da ONU (Organização das Nações Unidas), Michelle Bachelet, pediu nesta terça-feira que os civis presos possam sair em segurança. “Repito meu apelo urgente para um fim pacífico das hostilidades”, declarou.