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porto velho, domingo 26 de janeiro de 2025
MUNDO: O Goldman Sachs é o primeiro grande banco ocidental a sair da Rússia após a invasão da Ucrânia. Outros provavelmente seguirão o mesmo caminho, a um custo de dezenas de bilhões de dólares.
O gigante da Wall Street disse na quinta-feira (10) que está “encerrando seus negócios na Rússia, em conformidade com os requisitos regulatórios e de licenciamento”, disse um porta-voz do Goldman Sachs.
A saída segue uma luta dos bancos ocidentais para contabilizar sua exposição à Rússia depois que o presidente Vladimir Putin ordenou a invasão da Ucrânia, desencadeando sanções punitivas que cobrem a maior parte do sistema financeiro do país, incluindo o banco central do país e os principais credores comerciais – VTB e Sberbank.
Isso também acontece depois de uma debandada de empresas ocidentais de quase todos os outros setores da economia da Rússia, e com as agências de classificação que alertam para um calote iminente da dívida russa.
Os bancos internacionais têm mais de US$ 121 bilhões a receber de entidades russas, de acordo com o Banco de Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês), que suspendeu a adesão da Rússia na quinta-feira.
Os bancos europeus têm mais de US$ 84 bilhões em reivindicações totais, com França, Itália e Áustria os mais expostos, e os bancos americanos têm US$ 14,7 bilhões a receber.
O Goldman Sachs divulgou anteriormente que tinha exposição de crédito da empresa à Rússia de US$ 650 milhões em dezembro de 2021.