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Biden rebaixa status da Rússia para negócios com os EUA em meio a novos ataques

Enquanto isso, a Ucrânia tenta negociar a abertura de mais corredores humanitários para que civis escapem


CNN

Publicada em: 11/03/2022 15:18:38 - Atualizado

MUNDO: No início da tarde desta sexta-feira (11), em meio a mais um dia de ataques russos na Ucrânia, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou a revogação do status de “nação mais favorecida da Rússia”.

Segundo Biden, isso foi feito em concordância com outros países do G7 e Otan, abrindo caminho para a imposição de tarifas sobre uma ampla gama de produtos russos e aumentando a pressão sobre a economia do país após a invasão à Ucrânia. A medida precisa ser aprovada pelo Congresso.

Pouco antes do anúncio do presidente dos EUA, líderes da União Europeia fizeram pronunciamento conjunto definindo maior investimento nas áreas militar, energética e econômica por conta dos ataques da Rússia à Ucrânia.

De acordo com Emmanuel Macron, presidente francês, “todas as opções estão na mesa” em relação às sanções contra os russos.

Enquanto isso, a Ucrânia tenta negociar a abertura de mais corredores humanitários para que civis escapem de áreas de conflito contra tropas russas. Acompanhe ao vivo a cobertura especial da CNN.

As principais cidades ucranianas, incluindo Dnipro e Lutsk, foram “sujeitas a golpes devastadores”, disse Mykhailo Podoliak, assessor do chefe do gabinete do presidente ucraniano, nesta sexta-feira. O Ministério da Defesa russo diz que “armas de longo alcance de alta precisão atacaram a infraestrutura militar da Ucrânia”, incluindo os aeródromos militares em Lutsk e Ivano-Frankovsk.

Já o Gabinete do Alto Comissariado da ONU (Organização das Nações Unidas) para os Direitos Humanos disse, em comunicado nesta sexta, ter registrado 564 mortes de civis e 957 feridos desde o início da invasão, “embora o número real possa ser muito maior”.

“Civis estão sendo mortos e mutilados no que parecem ser ataques indiscriminados, com as forças russas usando armas explosivas com efeitos de ampla área dentro ou perto de áreas povoadas”, disse a porta-voz Liz Throssell, em um comunicado.

O prefeito de Lutsk relatou explosões em um aeródromo da cidade, segundo a agência de notícias ucraniana UNIAN. Além disso, o Serviço de Emergência da Ucrânia disse também que uma pessoa na cidade de Dnipro morreu após três ataques aéreos no início da manhã, que atingiram um jardim de infância, um prédio de apartamentos e uma fábrica de calçados de dois andares.

O ministro de Defesa da Ucrânia, Oleksii Reznikov, acusou as forças russas de matarem mais civis do que soldados ucranianos. "Quero que isso seja ouvido não apenas em Kiev, mas em todo o mundo", disse Reznikov em transmissão.

Autoridades da cidade de Mariupol, de acordo com a Reuters, informam que 1.582 civis foram mortos por bombardeios atribuídos aos russos que atingiram a cidade por 12 dias.


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