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porto velho, segunda-feira 27 de janeiro de 2025
MUNDO: Enquanto os ataques da Rússia prosseguem na Ucrânia, nove novas rotas para a retirada de civis devem ser abertas nesta quinta-feira (17), incluindo a cidade de Mariupol, no sudeste, uma das mais devastadas pela guerra. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, em discurso hoje ao parlamento da Alemanha, invocou a queda do Muro de Berlim para pedir ao chanceler alemão, Olaf Scholz, que derrube um muro entre a paz e o conflito na Europa.
Zelensky descreveu um novo muro “no meio da Europa entre a liberdade e a falta de liberdade”, que ele disse que a Alemanha ajudou a construir, isolando a Ucrânia com seus laços comerciais com a Rússia e seu apoio anterior ao gasoduto Nord Stream 2.
Segundo informou o Kremlin nesta quinta-feira, as negociações entre russos e ucranianos continuam em busca de um possível acordo de paz, embora sem nenhum avanço. O Kremlin disse também que “muitas pessoas na Rússia estão se mostrando traidores”, e que estavam se demitindo de seus empregos para deixar o país.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, fez os comentários um dia depois de o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, dizer que o presidente Vladimir Putin era um criminoso de guerra. O Kremlin afirmou que os americanos não tinham o direito “de dar lições à Rússia após seu envolvimento em tantos conflitos”.
A invasão russa da Ucrânia estagnou em todas as frentes, disse o Ministério da Defesa do Reino Unido nesta quinta-feira em sua conta oficial no Twitter. “As forças russas fizeram progressos mínimos em terra, mar ou ar nos últimos dias e continuam sofrendo pesadas perdas”, disse o órgão, acrescentando que a resistência ucraniana continua forte.
“A grande maioria do território ucraniano, incluindo todas as grandes cidades, permanece em mãos ucranianas.” Um relatório anterior de inteligência do ministério disse que a Rússia está recorrendo ao uso de armas mais antigas e menos precisas, menos eficazes militarmente e com maior probabilidade de resultar em baixas civis.
Devido aos atrasos em “atingir seus objetivos e ao fracasso em controlar o espaço aéreo ucraniano”, a atualização de inteligência do Ministério da Defesa do Reino Unido disse que a Rússia provavelmente “gastou muito mais armas lançadas pelo ar do que o planejado originalmente”, levando-os a recorrer a armas que são menos eficazes militarmente.