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    porto velho, quarta-feira 18 de junho de 2025

Guerra já causou prejuízo de mais de US$ 560 bilhões à Ucrânia, diz ministra da Economia

Número considera prejuízos diretos e indiretos como queda do PIB e prejuízos de infraestrutura decorrente de ataques russos


CNN

Publicada em: 28/03/2022 10:46:34 - Atualizado

MUNDO: A ofensiva da Rússia até agora custou à Ucrânia US$ 564,9 bilhões em termos de danos à infraestrutura, perda de crescimento econômico e outros fatores, disse a ministra da Economia, Yulia Svyrydenko, nesta segunda-feira (28).

Em uma publicação online, ela relatou que os combates danificaram ou destruíram oito mil quilômetros de estradas e 10 milhões de metros quadrados de moradias. O cálculo considera perdas diretas e indiretas como queda do PIB, saída de mão de obra, defesa adicional, investimentos suspensos, custos de apoio social, além dos prejuízos de infraestrutura.

Segundo a ONU, o número de vítimas civis no país já passa de 1100, desde o início da ofensiva russa, em fevereiro.

Por outro lado, a Rússia também acumula perdas financeiras desde que começou a ofensiva. As sanções aplicadas por países aliados à Otan tem “ferido a máquina de guerra” do país, segundo o secretário-geral da aliança, Jens Stoltenberg.

O porta-voz do governo russo, Dmitri Peskov, afirmou que as sanções colocaram a economia do país em situação turbulenta: “estamos sofrendo um impacto de choque agora e há consequências negativas, de uma guerra econômica nunca vista antes, mas elas serão minimizadas”, disse.

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou que a crise é a oportunidade do país rever suas parcerias econômicas: “o que os americanos querem é um mundo unipolar que não seja como uma aldeia global, mas como uma aldeia americana — ou talvez como um saloon, onde você sabe que o mais forte dá as ordens”, declarou.

Enquanto Lavrov fala em “olhar para o Leste”, o Ocidente pressiona a China por uma posição mais crítica à invasão russa. O gigante asiático tem adotado uma postura neutra, posicionando-se pela “soberania e a integridade territorial de todos os países”, ao mesmo tempo que se recusa a condenar a ofensiva, embora reconheça a gravidade da situação humanitária na Ucrânia.


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