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porto velho, sábado 1 de fevereiro de 2025
MUNDO: O ex-chefe da Fórmula 1 Bernie Ecclestone disse que “levaria um tiro” por Vladimir Putin e chamou o presidente russo de “pessoa de primeira classe”.
Quando perguntado no programa de TV britânico “Good Morning Britain” se o presidente Putin ainda era amigo dele, o inglês de 91 anos disse na quinta-feira (30): “Eu ainda levaria um tiro por ele. Prefiro que não machuque, mas eu ainda levaria um tiro.”
Quase cinco meses depois que a Rússia invadiu a Ucrânia, o conflito continua. Milhares de vidas foram perdidas e milhões foram deslocados, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), e embora Kiev tenha conquistado uma série de vitórias iniciais no rescaldo inicial, a maré parece estar virando a favor do Kremlin, especialmente no leste.
“O que ele está fazendo é algo que ele acreditava ser a coisa certa”, disse Ecclestone sobre a guerra.
“Infelizmente, ele é como muitos empresários, certamente como eu, que cometemos erros de vez em quando e quando você comete o erro, você tem que fazer o melhor que pode para sair dele.”
Ecclestone, que foi substituído como executivo-chefe da F1 em 2017 depois de quase quatro décadas no cargo, também criticou a forma como o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky lidou com a invasão.
“A outra pessoa na Ucrânia… sua profissão, eu entendo, ele costumava ser um comediante – e acho que parece que ele quer continuar nessa profissão”, disse ele.
“Acho que se ele tivesse pensado sobre as coisas, ele definitivamente teria feito um esforço grande o suficiente para falar com Putin, que é uma pessoa sensata, e o teria ouvido e provavelmente poderia ter feito algo a respeito.”
Quando questionado sobre o fato de a invasão russa da Ucrânia ter ceifado a vida de milhares de pessoas inocentes, Ecclestone respondeu: “Não foi intencional”.
E perguntado se Zelensky poderia ter feito mais para parar a guerra, Ecclestone disse: “Absolutamente”.