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porto velho, segunda-feira 3 de fevereiro de 2025
MUNDO: Um bloqueio chinês a Taiwan, ou a captura de uma ilha no mar, seriam considerados um ato de guerra e a nação não se renderia, segundo declaração de um alto funcionário de segurança taiwanês à Reuters, usando uma linguagem incomumente forte e direta.
Embora a presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, e outros membros de seu governo tenham dito repetidamente que, embora desejem a paz, se defenderiam se atacados, os detalhes do que consideraria um ataque que justificasse uma resposta não foram ditos, dados os muitos cenários.
A tensão entre Pequim e Taipei aumentou desde que a presidente da Câmara dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, visitou a ilha no início de agosto.
Para mostrar sua revolta, a China montou exercícios militares em torno de Taiwan, que incluíram o disparo de mísseis e medidas para montar um bloqueio. Desde então, os chineses continuaram suas atividades militares, embora em menor escala.
Isso concentrou a atenção em Taiwan e capitais de países amigos, como Estados Unidos e Japão, em como qualquer conflito com a China poderia se desenrolar e como Taiwan e seus aliados poderiam responder.
O alto funcionário de segurança de Taiwan, falando sob condição de anonimato, disse que os exercícios da China após a visita a Pelosi mostraram o que poderia acontecer caso o pior acontecesse, e concentrou o pensamento de como Taiwan reagiria.
“Um bloqueio é um ato de guerra; tomar uma ilha offshore é um ato de guerra”, afirmou o funcionário, acrescentando que Taipei acredita que é improvável que Pequim tome qualquer uma dessas ações no momento.
“O único propósito deles para tomar é nos forçar a negociar ou nos render. Mas não vamos nos render ou negociar”, continuou.