PORTO VELHO, RONDÔNIA - A greve dos caminhoneiros Iniciada desde segunda-feira (21.05), já causou o racionamento nos postos de combustíveis no interior e na capital de Rondônia.

Na tarde de sexta feira, 25, durante entrevistado programa Rondônia em Debate da TV Gazeta em Porto Velho apresentado pelo jornalista Arimar Souza de Sá e retransmitido para todo o estado pelo Sistema Gurgacz de Comunicação, o secretário executivo do Comércio Varejista Derivados do Petróleo (Sindipetro), Carlos Eduardo Valente, não estava otimista quanto a paralisação do movimento.

De acordo com Valente, os líderes sensíveis aos apelos sociais e humanitários, decidiram liberar todas as cargas "vivas", verduras, combustíveis que seriam utilizados nos carros da polícia, bem como medicamentos já em falta nos hospitais.

O dirigente assegurou, também, que o combustível que seria utilizado nos aviões de carreira, foi liberado e que portanto, não haveria qualquer problema quanto aos pousos e decolagens do Aeroporto Jorge Teixeira em Porto Velho, para outras regiões do país por falta do produto.

Ainda de acordo com o sindicato, não há previsão para reabastecimento dos postos de combustíveis do Estado.

Carlos Eduardo no final da entrevista, garantiu que os combustíveis que seriam destinados a Usina Termonorte que fornece energia para o Estado, foram liberados e estavam sendo entregues com escolta da polícia.

O secretário condenou os donos de postos que aumentaram o preço da tarifa de combustível nesse momento porque passa a população e pediu ação enérgica do Ministério Público e outras autoridades do setor para coibir o abuso.

“A paralisação realmente prejudica muitas pessoas, mas ela é necessária, Caso a população tome conhecimento da prática desse tipo de abuso, deve denunciar, enfatizou secretário executivo.