PORTO VELHO-RO: Denominada de "Expurgare", uma operação deflagrada pela Polícia Federal nesta última segunda-feira (9), que cumpriu 18 mandados de busca e apreensão e duas prisões preventivas, além de sequestro de R$ 20 milhões em bens e valores, apontou a participação de um policial militar rondoniense, que reside em Porto Velho, em um esquema de crime ambiental que faturou mais de R$ 1 bilhão.

Coordenada pela superintendência da Polícia Federal em Rondônia, a operação apontou que servidores públicos ligados ao Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas - IPAA e à Superintendência de Agricultura e Pecuária no Amazonas realizaram um esquema de grilagem na região de Lábrea.

Segundo a polícia, o policial militar já vinha sendo monitorado, com o grupo criminoso que integrava, há mais de três anos. Eles são acusados de falsificar títulos, utilizar-se de seus cargos públicos para proveito próprio e de se apropriarem de forma ilegal cerca de 538 mil hectares de terras públicas.

Na residência desse policial militar foi cumprido um mandado de busca e apreensão, ele não foi preso. A Polícia Federal segue na coleta de dados para apresentar a denúncia ao Ministério Público.