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    porto velho, domingo 6 de julho de 2025

Agepen acusado de assassinato e estupro é condenado há 23 anos

Crime aconteceu no dia 8 de setembro no Balneário Rio das Graças, Estrada do Japonês, na capital


Da Redação

Publicada em: 27/09/2019 09:11:45 - Atualizado

PORTO VELHO RO - Em julgamento que terminou na madrugada desta sexta-feira (27), o Tribunal do Júri da Comarca de Porto Velho condenou há 23 anos e seis meses de prisão, o agente penitenciário Willian Azevedo Teodoro, pelo estupro e assassinato de Maristela Freitas Alves, ocorrido no dia 8 de setembro no Balneário Rio das Garças, Estrada do Japonês, na capital.

O julgamento foi iniciado na manhã dessa quinta-feira (26). O réu havia sido condenado a 26 anos de reclusão, pela 2ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Porto Velho, no dia 2 de maio deste ano. Posteriormente, a defesa ingressou com recurso ao Tribunal de Justiça de Rondônia solicitando a anulação do júri, o qual foi deferido, sob alegação de que a decisão dos jurados foi manifestamente contrária às provas nos autos (circunstância excepcional em que a decisão do Júri pode ser anulada).

Após os sorteios dos jurados, a promotora de justiça Joice Gushy Mota Azevedo requereu ao juiz que preside a sessão, José Gonçalves da Silva Filho, para que os jurados se deslocassem para o local do crime. O magistrado deferiu o pedido e providenciou o transporte para o deslocamento até o Rio das Garças.

Dentro de uma van, além dos jurados, a diligência ao local foi acompanhada pelo magistrado, procurador, promotora, advogados e pelo réu. Na ida, antes de chegar no balneário, houve duas paradas, sendo uma em frente ao bar onde William e Maristela se conheceram, e outra em frente a uma casa onde havia o circuito de filmagem (utilizado como prova no processo).

Chegando ao balneário, os jurados desceram o barranco até o córrego, paralelo ao Rio das Garças, onde foi encontrado o corpo de Maristela. “Eu chamo de trilha da morte, que é o caminho que a vítima percorreu até ser morta”, afirmou a promotora. A pedido da acusação, também estava presente a policial responsável por conduzir as investigações do crime, que foi a primeira pessoa a ver o corpo de Maristela. Ela explicou aos jurados quem chamou a polícia e contou em detalhe as condições em que foi encontrado o corpo da vítima.

Posteriormente, os jurados e toda a equipe retornaram ao Fórum Criminal para dar continuidade ao julgamento e dar a sentença.

Nessa quinta-feira, jurados se deslocaram para o local do crime

Córrego, paralelo ao Rio das Garças, onde foi encontrado o corpo de Maristela



Com informações e fotos do TJ/RO

Foto Maristela: Rede Social/ Facebook


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