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porto velho, segunda-feira 25 de novembro de 2024
RONDÔNIA - Glaciele Ribeiro do Carmo, 28 anos, que estava foragida da justiça foi presa pela Polícia Rodoviária Federal no Porto Velho Shopping, bairro Flodoaldo Pontes Pinto, na capital, em uma operação conjunta com a Polícia Civil do Rio Grande do Sul, com o Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN) e com a Polícia Federal.
Glaciele é esposa de Leonardo Ramos de Souza, conhecido como “Peixe”, atualmente interno do Presídio Federal localizado em Porto Velho/RO, e apontado como líder de uma das maiores associações criminosas ligadas ao tráfico de drogas em Porto Alegre/RS.
Considerada foragida da Justiça por possuir Mandado de Prisão em seu desfavor, expedido no dia 28/11, ela vinha sendo monitorada há muito tempo pelas mencionadas instituições de segurança pública e, na noite desta quinta-feira ela foi vista no Porto Velho shopping.
Diante das informações, os agentes da PRF, à paisana, adentraram no referido estabelecimento, localizaram a suspeita que estava acompanhada de três filhos e de um advogado.
A mulher foi detida e levada até a Central de Flagrantes.
Segundo a PRF, no último dia 28, a Polícia Civil do Rio Grande do Sul deflagrou uma operação que culminou na prisão de 36 pessoas e na apreensão de dois adolescentes, todos ligados ao tráfico de drogas e integrantes de um grupo criminoso que movimentava cerca de meio milhão de reais por mês.
Na referida operação, os policiais adentraram na casa de alto padrão na qual reside Glaciele, onde, além de inúmeros artigos de luxo, foi localizado um alçapão com abertura secreta, que dava acesso a uma área externa da residência, projetado para ser utilizado em caso de fuga.
De acordo com a PC/RS, essa investigação, que dura mais de um ano, aponta Leonardo Ramos de Souza, vulgo “Peixe”, como sendo um dos dois líderes de uma das maiores organizações criminosas de Porto Alegre e que, por continuar dando ordens mesmo preso numa penitenciária do Rio Grande do Sul, foi transferido em agosto deste ano para o Presídio Federal de Porto Velho/RO.
Segundo as informações coletadas, a suspeita costumava visitar “Peixe” a cada 15 dias, aproveitando tais oportunidades para receber informações e comandos ligados ao tráfico de drogas e repassá-los para a referida organização criminosa, atuante na cidade de Porto Alegre/RS.