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porto velho, terça-feira 26 de novembro de 2024
ARIQUEMES, RONDÔNIA- Polícia Civil de Ariquemes (RO), no Vale do Jamari, divulgou nesta segunda-feira (18) que um homem de 34 anos foi preso suspeito de assassinar a tiros o empresário Laércio Alves da Silva, no meio de uma mata da Linha C-45, zona rural do município. O crime aconteceu no dia 7 de dezembro deste ano. Segundo o delegado responsável, o infrator teve a colaboração de outras pessoas na ação.
Segundo a Polícia Civil, a equipe do Serviço de Investigação e Captura recebeu a informação que o infrator esteve em companhia da vítima momentos antes do crime. Durante o percurso das investigações, a polícia coletou elementos suficientes para fazer o pedido de prisão do homem, que foi decretada pela Justiça na última sexta-feira (15).
De acordo com o delegado responsável no caso, Vinicius Lucena, o suspeito foi preso na residência onde mora e confessou que esteve com a vítima no dia do crime, contudo as informadas prestadas não batiam com os acontecimentos presenciados naquele dia.
“O suspeito construiu um álibi que ele mesmo desmontou, pois ele alegou que o Laércio esteve na casa dele durante a manhã e que o deixou em casa por volta das 10h30. Imagens focalizaram a caminhonete estacionando na frente da casa dele nesse horário, mas não era possível identificar quem estava conduzindo o veículo. Além disso, a ligação de quando a vítima foi encontrada morta foi às 9h47, então não teria como a vítima deixá-lo na residência dele”, revela Lucena.
Para o delegado, as filmagens em que se mostram a caminhonete estacionando na frente da casa do suspeito, demonstram que ele não agiu sozinho na ação criminosa. Entretanto, o homem não disse quem estaria com ele, mas chegou a dizer durante depoimento, que devia uma quantia em dinheiro para o empresário.
“Ele confirmou que havia uma dívida existente com a vítima em torno de R$ 90 mil, o que para nós, pode ter sido a motivação do crime, mas não confessou que assassinou o empresário. Estamos arrecadando mais elementos acerca do crime para tentar num interrogatório ver se ele vai assumir a responsabilidade e delatar quem seriam os comparsas ou se vai permanecer em silêncio e irá deixar o trâmite processual correr normalmente”, disse Vinicius Lucena.
A Polícia Civil informou que o suspeito está preso provisoriamente no Centro de Ressocialização de Ariquemes e que a prisão dele poderá ser prorrogada ao longo do inquérito policial por mais 30 dias ou ser convertida para a prisão preventiva, que não há prazo para encerrar.