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porto velho, terça-feira 16 de setembro de 2025
PORTO VELHO- RO - Na manhã de segunda-feira (23), a Delegacia de Repressão as Ações Criminosas (DRACO), Polícia Federal, 17ª Brigada de Infantaria de Selva e SESDEC ,deflagraram a 2ª fase da Operação Canaã (nomeada Paiol), com objetivo de desarticular uma organização criminosa dedicada à invasão de terras privadas e públicas estaduais.
Foi apurado nas investigações que A Organização Criminosa mapeava a área que seria invadida, e usando a de armamento com calibre pesado, invadiam as terras privadas. O armamento era vendido ao bando criminoso, para que utilizassem para invadir propriedade utilizando-se de armamento de alta letalidade, oferecendo cotas aos camponeses e investidores mediante pagamento de pecúlio, veículos, sob a promessa de legalização e garantia da posse de Canaã, a terra prometida.
Os delegados Fred Matos, Roberto dos Santos e Rondinelly Moreira, coordenaram a operação. O grupo tinha como alvo terras privadas na região de São Francisco do Guaporé, Machadinho d’Oeste, Porto Velho, bem como Áreas de Proteção Ambiental Estaduais. O nome da operação é em alusão ao local em que as armas e munições são armazenadas.
Foram cumpridos 27 medidas cautelares, 14 mandatos de prisão preventiva, um mandado de prisão domiciliar e 12 mandados de busca e apreensão nas cidades de Porto Velho, Ji-Paraná, Seringueiras, São Miguel do Guaporé e Cacoal. Nesta segunda fase a investigação teve como alvos integrantes que comercializavam armas e munições como fuzis, escopetas, pistolas, carabinas e submetralhadoras para abastecer a Organização Criminosa.
Uma empresária do ramo de caça e pesca, que fica localizada na avenida Calama, bairro Igarapé, na capital, foi presa por comercializar armas e munições a Organização Criminosa.