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porto velho, quinta-feira 28 de novembro de 2024
MANAUS - “Eu cortei a cabeça dele, porque ele já tinha rixa com várias pessoas no conjunto Viver Melhor - e ele já havia me dado uns tiros - então eu preferi matar ele do que morrer“, declarou Milena da Silva Garcia, de 25 anos, ao assumir a autoria do homicídio de Rodrigo dos Santos Aranha, que era conhecido como “Billy”. Ela foi apresentada na manhã desta quinta-feira (8), durante coletiva de imprensa realizada na sede da Delegacia Especializada em Homicídio e Sequestros (DEHS), na Zona Leste da cidade.
Rodrigo foi assassinado no dia 3 de dezembro de 2017 na Zona Norte de Manaus. Milena foi presa por policiais da DEHS, na tarde da última segunda-feira (5), na rua 4, bairro São José, Zona Leste da capital.
O titular da DEHS, delegado Juan Valério, explicou que a jovem foi presa em cumprimento de mandado de prisão temporária, com prazo de 30 dias, e era um dos alvos da operação “Keres”.
O titular da DEHS, delegado Juan Valério, explicou que a jovem foi presa em cumprimento de mandado de prisão temporária com prazo de 30 dias | Foto: Daniel Landazuri
“Tudo começou durante uma confusão no bar do DJ, quando o Billy deu uma tapa em uma mulher que estava no local. E depois disso os traficantes pediram autorização para matar ele. Milena disse que já tinha uma rixa antiga porque Billy já havia atirado nela. No dia do fato, ela cortou a cabeça dele, e horas depois os suspeitos levaram a cabeça do rodrigo para uma quadra de futebol do residencial e ficaram chutando como se estivessem jogando bola”, disse o delegado.
O delegado ressaltou que Milena, durante depoimento, assumiu a sua participação no crime, porém não revelou o nome do mandante e nem dos envolvidos no dia do crime. A autoridade policial enfatizou, após a prisão de Milena, que outras 11 pessoas envolvidas na morte de Rodrigo continuam foragidas. Desse total, seis são adolescentes.
A mulher foi indiciada por homicídio qualificado e, após o término dos procedimentos na delegacia, será encaminhada ao Centro de Detenção Provisória Feminino (CDPF), onde permanecera à disposição da Justiça.