Localizado na cidade de Ouro Preto do Oeste no final da tarde deste domingo (11) o corpo de um homem, de 56 anos, numa casa de madeira bastante precária que é margeada por um igarapé na rua do Cacau, no Jardim Aeroporto II, a vítima identificada por José Ribeiro de Oliveira era aposentado, e homossexual.

Vizinhos começaram a sentir o odor fétido de cadáver em estado de decomposição e ligaram para o Corpo de Bombeiros, que acionou a Polícia Militar para confirmar o homicídio.

José Ribeiro estava caído no solo enlameado da sala da casa ao lado de um sofá, a vítima sofreu vários golpes na cabeça provavelmente desferidos por pedaço de madeira. Havia muito sangue no chão e na parede. José Ribeiro teve o rosto desfigurado.

Do lado de fora da casa, a motocicleta da vítima, uma Honda de cor azul (placa JZJ-7388) estava estacionada no portão de entrada da residência. A Perícia Técnico-Científica da Polícia Civil foi acionada, e os peritos criminais Carlos Astenreter e Cleverson Esteves compareceram no local que foi resguardado pela Polícia Militar.

Os peritos descreveram a cena do crime, não precisaram a data exata do crime, e informaram apenas que a vítima foi executada a golpes de paulada na cabeça e o corpo apresentava bolhas já entrando em estado de decomposição. Investigadores da Polícia Civil da Unisp de Ouro Preto do Oeste também estiveram na cena do crime para coletarem informações.

Após o trabalho dos peritos, o corpo foi liberado para a funerária da Associação Passport. Carteira e documentos pessoais da vítima, como o RG e CNH, não foram localizados, havia apenas a Certidão de Nascimento e um cartão da CAIXA.

José Ribeiro morava sozinho, era aposentado e, segundo conhecidos e vizinhos, seus familiares residem em Jaru e na Linha 614. Pelas condições insalubres do casebre onde morava, a vítima não usufruía do pouco dinheiro que ganhava para seu bem-estar. “Tadinho, seu Zé era vinha no hospital para tomar café e comer bolacha, era super sorridente. Ele precisou de uma cirurgia de hérnia e veio muito aqui. Que pena, tadinho!”, lamentou uma servidora do Hospital Municipal, ao saber da violência letal praticada contra José Ribeiro de Oliveira, que era natural de Mucuri, na Bahia.