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    porto velho, domingo 7 de setembro de 2025

Peritos utilizam técnicas científicas na identificação de 247 coletas do IML

Mês de maio teve aumento de casos pela alta dos homicídios


rondonotícias

Publicada em: 30/05/2022 09:19:35 - Atualizado


IMAGEM ILUSTRATIVA

PORTO VELHO- O Instituto de Identificação Civil e Criminal do Estado de Rondônia, Engrácia da Costa Francisco (IICC), concluiu a identificação de 247 cadáveres entre janeiro e 25 de maio. No balaço realizado após as impressões digitais coletadas, 7 pessoas não tinham nome ou qualquer qualificação possível para serem identificados pela família e foram confirmados através das impressões digitais

O levantamento do IICC, aponta ainda o evento atípico no mês de maio, com o aumento de casos pela alta dos homicídios.Entre os trabalhos em destaque está o cadáver de uma jovem carbonizada no último dia 06/05/2022, Emile Najara, que só foi possível confirmar sua verdadeira identidade através dos trabalhos periciais executados pela equipe de plantão do instituto de identificação, necropapiloscopistas.

Esses profissionais tem como função e atribuição oficial fazer coletas de impressões digitais em: pessoas civis, pacientes em hospitais, pessoas em conflito com a lei, pessoas falecidas, e em locais de crime, dessa atividade surgem documentos oficiais, os laudos papiloscópicos, que são respostas enviadas aos órgãos solicitantes, tanto da justiça quanto de outras esferas estatais.

Em tempo de pandemia, segundo informações concedidas a reportagem do Rondonotícias, o órgão trabalhou normalmente e ininterruptamente, com suas devidas escalas de plantão bem como em atendimento parcial ao público em geral.

A Papiloscopia é a ciência que trata da identificação humana por meio das papilas dérmicas existentes na palma das mãos e na sola dos pés, mais conhecida pelo estudo das Impressões Digitais.


As impressões digitais são únicas e, graças a isso, tornaram-se um método rápido, seguro e confiável para a identificação de pessoas. A pele, na superfície interna das mãos e dos pés tem linhas (papilas) que formam os padrões que conhecemos por impressão digital. Essas linhas podem formar bifurcações, pontas ou curvas, criando padrões totalmente únicos. Há um século que esses padrões têm sido extremamente úteis na identificação civil e criminal.

A Necropapiloscopia é a área da Papiloscopia que trata da identificação pós mortem, um trabalho relevante para a sociedade, já que possibilita a entrega dos corpos identificados para as famílias, acabando com a espera dolorosa.


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