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porto velho, terça-feira 20 de maio de 2025
O advogado de Thiago Mathar, segundo réu julgado no Supremo Tribunal Federal (STF) pelos ataques criminosos do 8 de janeiro, afirmou no plenário durante a análise do caso nesta quinta-feira (14) que “não podem ser todos colocados no mesmo balaio”.
“Existem os grupos executores, mas existem os grupos manifestantes, não podemos colocar todos no mesmo balaio (…) aquelas pessoas que estiveram com pensamentos psicológicos diferentes”, colocou, adicionando que é preciso estabelecer a motivação de cada grupo.
Ele explicou que, em seu entendimento, não seria usada a mesma proporcionalidade ao julgar quem “quebrou um relógio, quem simplesmente quebrou uma vidraça com quem estava lá se abrigando no Planalto e quem estava tentando impedir que manifestantes cometessem aqueles atos de vandalismo”.
O defensor disse ainda que o réu não queria ir a Brasília para “fazer bandalheira”, que a “única arma que tinham era a bandeira” e que não era possível imaginar o “rumo” que os atos do 8 de janeiro tomaram.