PORTO VELHO-RO: Na última quinta-feira (14) a Câmara Federal deu seguimento à votação dos textos apresentados na mini reforma eleitoral que já passará a valer na eleição municipal do próximo ano.

Um dos pontos mais polêmicos foi Destaque 11, que decidiu se é necessário que o partido faça 100% do coeficiente eleitoral e o candidato no mínimo 10% desse total de votos para entrar na sobra da contagem proporcional dos eleitos aos mandatos legislativos.

Em suma, essa obrigatoriedade irá colocar um ponto final na grande parte dos partidos pequenos, que costumam eleger candidatos com votações medíocres, apenas por conta dos “puxadores” de votos.

De acordo com o relator do projeto da mini reforma, deputado Rubens Pereira Júnior (PT/MA), esse ponto apenas foi colocado no projeto porque o Supremo Tribunal Federal – STF decidiu analisar essa pauta, que segundo o parlamentar maranhense, é um debate exclusivo da Câmara Federal.

“Ambos os modelos existentes de apuração eleitoral são constitucionais, o fato é que o STF está tratando uma pauta que diz respeito ao Congresso Nacional, por isso inserimos esse ponto no projeto, para validar o que já vem é garantido pela Constituição”, afirmou Rubens Pereira Júnior.

Toda a bancada de Rondônia votou a favor da contagem proporcional de 100% do quociente eleitoral e 10% de votos para eleger um candidato. No total, 304 deputados votaram por essas exigências, vencendo os outros 122 candidatos que foram contrários à essa contagem.

Integram a bancada de Rondônia na Câmara Federal os deputados Fernando Máximo (UNIÃO), Lebrão (UNIÃO), Maurício Carvalho (UNIIÃO), Cristiane Lopes (UNIÃO), Silvia Cristina (PL), Coronel Chrisóstomo (PL), Thiago Flores (MDB) e Lúcio Mosquini (PL).