PORTO VELHO-RO: Prestes a encerrar um ciclo de oito anos após a decisão de abandonar a segurança de sua condição de empresário para abraçar um mandato político, o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (UNIÃO), pode alçar voos mais altos bem antes do que muita gente imagina.

Com um processo de cassação de mandato em curso, o senador Jaime Bagattoli-PL, no pior dos cenários, pode acabar deixando vazia uma das três cadeiras de Rondônia no Senado, dando início a abertura de um processo de eleição suplementar no Estado.

É nesse caminho que o prefeito de Porto Velho começa a planejar uma rota alternativa após deixar o 'Prédio do Relógio' em 31 de dezembro de 2024. Caso contrário, Chaves terá de esperar dois anos para decidir seu futuro político no pleito de 2026.

Tudo indica que o partido que Chaves disputaria uma possível eleição suplementar ao Senado em Rondônia não seria o UNIÃO BRASIL. De acordo com informações obtidas pela reportagem, o prefeito da capital rondoniense vive um grave momento de turbulência com seus aliados partidários.

O destino mais provável para Hildon Chaves é o PSDB, legenda que apostou em seu nome enquanto ele era um “ilustre desconhecido” no cenário político, fazendo valer o velho adágio "O bom filho a casa torna'.