PORTO VELHO-RO: Não foi por falta de tentativa. O PSDB tentou, nas instâncias possíveis, tomar o mandato do senador Jaime Bagattoli e dos seus suplentes, alegando abuso de poder econômico. O TRE sequer analisou o caso, alegando que o tucanato não poderia impetrar ação isolada, já que fazia parte de uma Federação. 

O ninho dos tucanos pedia a cassação não só de Bagattoli, como dos suplentes Jair Rover e Sebastião Valadares Neto. Contudo, em nível regional, não houve avanço no caso. O recurso teve, no Superior Tribunal Eleitoral, o TSE, o mesmo destino. Bagattoli foi a grande surpresa em Rondônia, nas duas últimas eleições. 

Surgido do Cone Sul, sem ter disputado antes qualquer eleição, há quem diga que se a campanha 2018 tivesse durado mais duas semanas, ele teria tirado a cadeira de Confúcio Moura, cindo de uma vida pública das mais conhecidas e com dois mandatos como Governador do Estado.

Bolsonarista de primeira hora, ele se lançou numa segunda tentativa para chegar ao Senado, contra candidaturas poderosas, como a da ex-deputada federal Mariana Carvalho. Sempre aparecendo bem atrás nas pesquisas, Bagatolli foi chegando e, no final, venceu a eleição, com boa votação em todas as regiões do Estado.

Ganhou batalhando. Agora, a Justiça Eleitoral lhe garantiu o mandato de oito anos, que só termina em 2.030.