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porto velho, domingo 24 de novembro de 2024
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) negou relação com a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e afirmou que foi “vítima” de servidores da Receita Federal que teriam acessado ilegalmente seus dados, mas que a defesa dele “atacava questões processuais, portanto, nenhuma utilidade que a Abin pudesse ter”. Nas redes sociais, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro citou, ainda, que a operação realizada nesta quinta-feira (11) teve motivação política e o objetivo de “prejudicar” a candidatura do ex-diretor da agência Alexandre Ramagem à prefeitura do Rio de Janeiro.
Nesta quinta, a PF (Polícia Federal) cumpriu cinco mandados de prisão preventiva contra pessoas que teriam participado de um suposto esquema de espionagem ilegal com a estrutura da Abin. Segundo as investigações, os alvos faziam parte de uma organização criminosa voltada ao monitoramento ilegal de autoridades públicas e usavam os sistemas da agência para produzir notícias falsas.
“Eu fui vítima de criminosos que acessaram ilegalmente meus dados sigilosos na Receita Federal, eles conseguem transformar isso em uso da Abin para me auxiliar de alguma forma”, disse Flávio Bolsonaro. Na época, o caso que ocorreu na gestão do governo Bolsonaro, a Receita acionou a PF para investigar o acesso às informações fiscais e comunicou que abriu processo administrativo para apurar a responsabilidade dos envolvidos.
Ainda de acordo com o senador, ao solicitar formalmente quem acessou os dados, ele teve o pedido negado e mesmo com processo no sistema judiciário, ainda não teve resposta sobre o caso.