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porto velho, segunda-feira 4 de novembro de 2024
PORTO VELHO-RO: A chegada de Léo Moraes-Podemos à Prefeitura de Porto Velho revirou o cenário político em Rondônia e lançou novas perspectivas para a sucessão ao governo estadual em 2026. Com sua vitória, Léo torna-se uma figura influente no jogo de poder, capaz de alterar alianças e fortalecer candidaturas nos próximos anos.
Conforme especialistas da política local, atualmente, o nome mais alinhado à continuidade da gestão de Marcos Rocha é o vice-governador Sérgio Gonçalves, que ainda tem pouca expressão política, mas conta com o aval do atual governador. Caso a eleição ocorresse hoje, com a proximidade de Moraes com a cozinha de Rocha, Gonçalves provavelmente teria o apoio do prefeito eleito. No entanto, com quase dois anos até a decisão nas urnas, muitos fatores podem mudar.
Além de Gonçalves, figuras proeminentes como o ex-prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, o deputado federal Lúcio Mosquini, o senador Marcos Rogério e Adailton Fúria, prefeito de Cacoal, já são cogitados como potenciais candidatos ao governo estadual. Fernando Máximo, que andava enxovalhado com inquéritos na PF, inicialmente demonstra interesse em uma vaga no Senado, mas também desponta como uma alternativa forte. Nesse contexto, Maurício Carvalho é outro nome mencionado nos bastidores, com potencial para compor a disputa.
Com tantos nomes à espreita, o apoio de Léo Moraes ganha peso como um elemento decisivo, capaz de favorecer uma candidatura ou inclinar as preferências eleitorais em Porto Velho, maior colégio eleitoral do Estado. Até o segundo semestre de 2025, os rumos das negociações e alianças serão determinantes para definir quem realmente entrará na corrida pelo Palácio Rio Madeira.
Enquanto isso, nos corredores da política rondoniense, as conversas e articulações seguem intensas e fervendo. Mesmo faltando mais de 700 dias para as eleições, o processo sucessório já começou a moldar os próximos passos dos principais líderes locais, que traçam suas estratégias para ocupar o posto de chefe do executivo estadual. Contudo, muita água ainda vai rolar por debaixo da ponte da política.