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Três meses depois, governo do estado ainda não tem as digitais de Daniel Pereira

No último fim de semana o Governador Daniel Pereira completou três meses no comando do estado, mas o Governo de Rondônia ainda não tem suas digitais


Rondonotícias

Publicada em: 09/07/2018 09:00:50 - Atualizado


Desde o início do mês de abril, quando assumiu em definitivo como governador, após o afastamento do ex-titular Confúcio Moura (MDB) para candidatar-se às eleições de outubro próximo, o governador Daniel Pereira (PSB) vem apenas acompanhando o andamento da máquina azeitada pelo emedebista, não tendo nenhuma ação pessoal que se destacasse do trivial.

Ao assumir a direção do Palácio Rio Madeira, Daniel mudou a maioria dos secretários, trocou outra meia dúzia de assessores, que continuaram fazendo o mesmo que vinha sendo feito, sem uma identidade própria.

Ao contrário do que todo mundo esperava, Daniel tornou-se apenas governador de direito, aumentou o seu salário com a titularidade, presenteou alguns amigos e correligionários com cargos e nada mais. Gasta a maior parte do tempo com viagens, pois tem percorrido o estado todo para ações pouco relevantes como entrega de maquinários, calcário ou pagamento de emendas de parlamentares, mas nenhuma grande ação governamental que mereça destaque.

Já sob a batuta de Daniel, em maio, foi realizada mais uma edição do Rondônia Rural Show, em Ji-Paraná, que é considerada a maior feira do agronegócio do Norte do Brasil, uma invenção de Confúcio Moura que deu certo e já caminha com as próprias pernas. Tivemos também o resultado da transposição dos servidores, que apesar de ter acontecido agora, durante o governo de Daniel Pereira, vem rolando há anos e não é propriamente uma conquista do governador.

Na prática, temos pouco ou quase nada de Daniel Pereira no governo. A segurança continua como estava, a saúde também. Na educação nenhuma atividade de destaque e na ação social apenas o corriqueiro.

A expectativa é de que, até o fim do ano, o governo ande de forma discreta, fazendo com que Daniel Pereira passe pelo Palácio Rio Madeira sem conseguir mostrar porque ficou. Candidato ou não, Daniel não tem mais tempo de imprimir neste restante de mandado a sua identidade, continuando a saga dos vices, como João Cahula, que assumiu as rédeas do estado em 2010, mas não soube o que fazer e entregou para a oposição um governo onde nem ele mesmo sabia o que acontecia.

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