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    porto velho, domingo 20 de abril de 2025

Ministro Alexandre de Moraes vota para tornar réus deputados do Partido Liberal

Três deputados federais foram denunciados pela PGR de organização criminosa e corrupção passiva no envio de emendas parlamentares...


CNN

Publicada em: 02/03/2025 10:07:44 - Atualizado

BRASIL: O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou por aceitar a denúncia contra três deputados do PL por organização criminosa e corrupção passiva, a partir do envio de emendas parlamentares.

Moraes acompanhou o relator, ministro Cristiano Zanin, e disse que as denúncias são corroboradas por depoimentos de testemunhas. Os votos poderão ser dados no plenário virtual até 11 de março.

Os acusados são: Josimar Maranhãozinho (PL-MA), Pastor Gil (PL-MA) e Bosco Costa (PL-SE).

Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), os deputados atuaram pela “comercialização” de pelo menos R$ 7 milhões em emendas.

O ministro Zanin votou por acolher a denúncia contra os três, pelos crimes de “corrupção passiva e pertencimento a organização criminosa, agravado pelo exercício de comando e majorado pela participação de funcionário público”.

“Os elementos informativos que a embasam são também robustos. Englobam mensagens trocadas pelos denunciados por meio do aplicativo WhatsApp, depoimentos de testemunhas e vasta documentação apreendida em buscas autorizadas por meio de decisão judicial”, diz o texto.

As investigações começaram em 2020 quando o então prefeito de São José do Ribamar (MA), Eudes Sampaio, resolveu denunciar uma cobrança de 25% do valor de emendas que o município recebeu para a saúde.

O relatório da Polícia Federal (PF) contra os políticos por suposta “comercialização” no envio de emendas parlamentares apontou que houve ameaças a prefeitos do interior do Maranhão e que o esquema ocorre há pelo menos cinco anos com dinheiro público.

“No topo da organização estão os representantes políticos, a saber, os deputados Josimar Maranhãozinho, Pastor Gil e Bosco Costa”, concluiu a PF no documento enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF).


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