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porto velho, domingo 13 de abril de 2025
BRASIL: O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passou mal nesta sexta-feira (11) durante agenda no Rio Grande do Norte. De acordo com o senador Flávio Bolsonaro, o ex-chefe do Executivo está sendo medicado e será encaminhado para um hospital em Natal, capital do estado.
Bolsonaro cumpriu agenda em Bom Jesus. Informações preliminares apontam também que o ex-chefe do Executivo será encaminhado para Natal, capital do estado, por meio de um helicóptero da Secretaria de Segurança Pública do RN. Não há, ainda, informações sobre qual hospital será encaminhado.
O ex-presidente se reuniu na última quarta-feira (9) com o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), para discutir a proposta de anistia aos envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de Janeiro de 2023. A reunião se deu em meio à mobilização do PL para coletar assinaturas e levar a matéria direto ao plenário da Casa. O requerimento depende de 257 assinaturas e, segundo o partido, o número está próximo a ser alcançado.
Mesmo com o mínimo de apoio, a análise da urgência depende de decisão de Motta. Se o pedido for analisado no plenário, e aprovado entre parlamentares, a anistia poderia pular etapas de votação e ser avaliada de forma mais rápida por deputados. A segunda fase também é definida pelo presidente da Casa. Publicamente, Motta defendeu maior diálogo em relação ao tema da anistia e que o projeto deve ser analisado com cautela dentro do Congresso.
Em 6 de setembro de 2018, Bolsonaro foi esfaqueado na região do abdômen durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG), segundo a Polícia Militar. A campanha foi interrompida após o incidente. Em investigação, a Polícia Federal concluiu que Adélio Bispo de Oliveira, autor do ataque, agiu sozinho. Posteriormente, o órgão pediu à Justiça que arquive o inquérito policial sobre o caso.
Oliveira disse que havia cometido o crime a mando de Deus. Em 2019, ele foi absolvido impropriamente pelo juiz federal Bruno Savino. A absolvição imprópria é um dispositivo que pode ser aplicado aos réus considerados inimputáveis. Neste caso, o réu não é sentenciado a uma pena, mas deve cumprir medida de segurança. O autor, então, teve a prisão preventiva convertida em internação.