PORTO VELHO-RO: O senador Jaime Bagatoli, nome em ascensão política no Cone Sul de Rondônia, deve enfrentar um dilema estratégico caso queira disputar o governo do estado em 2026. Embora venha demonstrando disposição para entrar na corrida eleitoral, o atual cenário dentro do PL, partido ao qual é filiado, não favorece sua pretensão.

O problema é que o PL em Rondônia está sob o controle do senador Marcos Rogério, que já confirmou publicamente sua intenção de deixar a cadeira no Senado para concorrer ao Executivo estadual. Com o comando absoluto da sigla, Rogério não deve abrir espaço para concorrência interna — o que torna inviável uma candidatura paralela de Bagatoli dentro do partido.

Nesse contexto, se quiser manter o projeto de disputar o governo, Bagatoli deverá buscar outra legenda. O senador ainda tem um mandato de quatro anos pela frente, o que lhe permite tempo e margem para costurar alianças e fortalecer seu nome fora do PL.

Fontes próximas ao parlamentar indicam que ele, embora ainda bastante desconhecido do eleitorado de Porto Velho, já estaria se articulando politicamente e montando estrutura visando o Centro Político Administrativo (CPA), sinalizando que a pré-candidatura segue de pé — com ou sem o apoio do seu atual partido.