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    porto velho, quinta-feira 24 de abril de 2025

Chefe da Casa Civil rebate críticas de Maiorquin e desqualifica ex-gestor da saúde

“Quem teve oportunidade de mudar o cenário e não o fez, perde credibilidade ao apontar erros", espetou Rezende...


Redação

Publicada em: 24/04/2025 09:54:44 - Atualizado

PORTO VELHO-RO: A recente manifestação do ex-secretário de Saúde de Rondônia, Luiz Eduardo Maiorquin, reacendeu o debate sobre a condução da saúde pública no estado. Atualmente à frente do Sindicato Médico de Rondônia (SIMERO), Maiorquin fez duras críticas à atual gestão da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), comandada pelo coronel Jefferson Rocha, e demonstrou preocupação com a possível terceirização de serviços no setor.

As declarações foram rebatidas com firmeza pelo chefe da Casa Civil, Elias Rezende, que questionou a coerência e relevância do ex-gestor para o tema. Para Rezende, é incoerente que quem já esteve no comando da pasta agora tente se apresentar como referência em saúde pública.

“Quem teve oportunidade de mudar o cenário e não o fez, perde credibilidade ao apontar erros. É difícil aceitar esse tipo de crítica sem considerar o histórico de omissão”, afirmou.

Rezende ainda fez duras observações sobre a passagem de Maiorquin pelo comando da Sesau, destacando a falta de avanços durante sua gestão. “O que ele deixou de legado? Praticamente nada. Pegamos uma estrutura fragilizada, resultado de administrações anteriores que não priorizaram a reestruturação do sistema”, criticou.

Maiorquin assumiu a Secretaria de Saúde em 2018, durante o governo de Daniel Pereira, e havia atuado anteriormente como secretário-adjunto na gestão de Confúcio Moura.

O embate escancara o desgaste entre ex-integrantes da estrutura estadual e os atuais membros do governo Marcos Rocha, além de acender novamente o debate sobre o modelo de gestão em curso e os desafios enfrentados no setor de saúde.

O confronto inaugura também uma postura de firmeza do Chefe da Casa Civil, Elias Rezende, como um leão na defesa dos demais setores da administração do Estado. Ou seja, bateu, levou!


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