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porto velho, sábado 28 de junho de 2025
RONDÔNIA - Mesmo antes de sua viagem a Israel, o governador Marcos Rocha já avaliava mudanças em sua equipe de governo. O objetivo, segundo interlocutores do Palácio Rio Madeira, é alinhar as pastas capengas à sua metodologia de gestão, reforçando a coesão interna para enfrentar a reta final do mandato — e, eventualmente, preparar o terreno para uma possível candidatura ao Senado em 2026.
Entre os setores que devem passar por reformulações, o da 'Comunicação' aparece como prioridade. A insatisfação do governador com a atuação atual é evidente, especialmente após suspeitas de favorecimento a sites considerados “fantasmas” ou com audiência insignificante, que estariam recebendo volumosos pagamentos de publicidade institucional (PI). Rocha quer um tratamento equânime aos veículos.
Fontes próximas ao núcleo de decisão revelam que ao outros menos dois nomes do primeiro escalão estão com os dias contados. Embora o anúncio oficial das exonerações possa demorar alguns dias, a decisão já estaria tomada. As mudanças contam com o aval do novo chefe da Casa Civil, que chegou com força e protagonismo, centralizando articulações e passando a ser uma das figuras mais influentes do atual governo.
Rocha tem sido cauteloso, mas firme. A ideia é montar um time leal, técnico e afinado politicamente para os próximos dez meses, com dois cenários possíveis no radar: ou o governador renuncia para disputar uma vaga no Senado, ou conclui seu segundo mandato cercado de nomes estratégicos para garantir estabilidade e legado.
Alguns dos novos nomes cogitados para compor a equipe são conhecidos do meio político e da população, outros vêm do setor técnico ou de fora da administração pública. Por ora, as conversas estão restritas ao gabinete do governador e à Casa Civil.