PORTO VELHO (RO) - O senador Marcos Rogério (PL) poderá mais uma vez ter o seu declarado sonho de ser eleito governador de Rondônia adiado por foças politicas maiores do que ele mesmo pode enfrentar.

Acontece que a pressão da cúpula do PL para que Rogério dispute mais um mandato no Senado vem se tornando cada vez mais forte e acabou potencializada com o anúncio do deputado federal Fernando Máximo (UNIÃO) de que é pré-candidato à corrida, porém, ainda sem um partido definido.

Tentando fortalecer uma base que dê o controle do Senado aos bolsonaristas, a elite do PL já começa a enxergar o risco de perder uma cadeira, uma vez que a reeleição de Rogério é dada como certa, mas a sua vitória ao CPA é uma incógnita que coloca muitos interesses em risco.

Já Fernando Máximo goza de toda a popularidade conquistada ao longo dos últimos anos, além de um caminhão de votos recebidos na última eleição. Em tese uma chapa com Máximo ao Governo, levando os nomes de Marcos Rogério e Bruno Sheidt ao Senado, é uma aposta boa para o PL vencer de “porteira fechada” em Rondônia.

A decisão final deve ficar com Jair Bolsonaro, que já vem mostrando alinhamento com Fernando Máximo, e a vontade de manter Rogério em Brasília, onde ele atua como o seu “leão de chacras”.