PORTO VELHO (RO) - Agendado para entrar em vigoração nesta próxima quarta-feira (6), o tarifaço imposto pelos Estados Unidos ao Brasil não terá um impacto significativo na economia de exportação em Rondônia. 

De acordo com dados do Governo Federal, menos de 5% da exportação rondoniense tem como destino os Estados Unidos. 

Os municípios de Vilhena e Cacoal estão entre os que serão mais impactados, uma vez que juntos exportam mais de R$ 60 milhões de dólares apenas para os EUA não parece coerente com o valor de R$ 300 milhões mencionado inicialmente.

As cadeias produtivas do café e da carne bovina estão entre as mais impactadas. Porém, de acordo com o secretário de finanças do Estado, Luiz Fernando, a variedade de parceiros comerciais estabelecida por Rondônia em todo o mundo garante a independência dos EUA. 

China, Espanha, Argélia e México seguem sendo os principais compradores de Rondônia. Estão na mira dos produtores rondonienses os comércios do Chile, Colômbia e Peru. 

Com uma lista de isenção que abrange quase 700 produtos, os impactos da sanção tarifária de Donald Trump não deverão atrasar a economia rondoniense da mesma maneira que pode impactar estados da região Sul e Sudeste do Brasil.