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    porto velho, segunda-feira 3 de novembro de 2025

Professores acusam militares de agredir presidente do Sintero dentro do CPA

Educadores invadiram o CPA em protesto contra o governador


Redação

Publicada em: 19/08/2025 11:50:14 - Atualizado


PORTO VELHO (RO) - Prestes a completar três semanas, a greve dos servidores da educação em Rondônia elevou a tensão com o governo Marcos Rocha (UNIÃO). Na manhã desta terça-feira (19), uma caravana com educadores de vários municípios do Estado invadiu o Centro Político Administrativo (CPA).

A manifestação, inicialmente pacífica, foi acompanhada por policiais da Casa Militar, que não conseguiram conter o avanço dos professores. Os manifestantes ocuparam a recepção do prédio, sentando-se no chão em protesto.

Durante a ação, sindicalistas acusaram os militares de terem agredido a presidente do Sintero, Dioneida Castoldi. A categoria afirma que a hostilidade foi motivada pela recusa do governador em dialogar com os grevistas.

Entre as principais reivindicações estão:

  • Aumento do percentual da gratificação por titulação (pós-graduação, mestrado e doutorado);
  • Ampliação do auxílio-transporte para contemplar servidores que ganham até 5 salários mínimos, conforme base do IRF;
  • Reajuste do auxílio-alimentação, congelado há quase uma década;
  • Realização de concurso público unificado;
  • Equiparação salarial entre técnicos de nível 1 e 2.

Nota da Seduc - greve na Educação

A Secretaria de Estado da Educação de Rondônia (Seduc) reafirma seu respeito e reconhecimento aos profissionais da educação e informa que mantém diálogo permanente com a categoria, dentro dos limites legais, sempre com o compromisso de valorizar a classe e assegurar o direito de todos os estudantes rondonienses a uma educação pública de qualidade.

Neste momento, o gabinete de crise da Seduc está reunido com os representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Rondônia (Sintero), ouvindo as reivindicações e buscando soluções que conciliem as demandas da classe com a responsabilidade fiscal do Estado.


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