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porto velho, quarta-feira 3 de setembro de 2025
BRASÍLIA (DF) - Realizada na tarde desta terça-feira (3), a votação no Senado que alterou a Lei da Ficha Limpa e restabeleceu os direitos políticos do ex-senador Ivo Cassol (PP) não contou com unanimidade entre os representantes de Rondônia.
Possível adversário direto de Cassol na disputa ao Governo, o senador Confúcio Moura (MDB) votou contra a proposta, em um gesto que sinaliza a preocupação de seus opositores com o retorno do “homem do chapéu” ao cenário eleitoral.
Outro voto contrário foi o do senador Jaime Bagattoli (PL), que tenta consolidar uma base eleitoral própria. Eleito na onda bolsonarista, Bagattoli enxerga em Cassol um obstáculo às suas pretensões futuras.
Já o senador Marcos Rogério (PL) surpreendeu ao votar a favor da matéria, decisão vista como inesperada por analistas políticos e que pode reposicioná-lo no tabuleiro eleitoral.
Nas redes sociais, Cassol comemorou a decisão e, embora tenha evitado confirmar a candidatura, deixou claro que Rondônia precisa, segundo ele, de mais atenção.
“Sobre as eleições do próximo ano, esse será um debate para o momento oportuno, ouvindo pessoas e partidos, sempre com responsabilidade de prometer e cumprir. Com Deus à frente, os obstáculos vão sendo superados. Rondônia é jovem, muito produtiva e merece ser melhor cuidada”, afirmou Cassol após o resultado no Senado.