PORTO VELHO (RO) - A pouco mais de seis meses do fim do mandato, o governador de Rondônia, coronel Marcos Rocha (União Brasil), enfrenta um cenário de desgaste político. Caso queira disputar o Senado em 2026, terá de lidar rapidamente com a crescente onda de críticas e protestos vindos de diferentes frentes.

Professores, médicos e policiais têm realizado manifestações cobrando melhorias, especialmente na saúde pública estadual. A pressão aumenta dentro e fora do Palácio Rio Madeira.

Na Assembleia Legislativa, a oposição liderada por Rodrigo Camargo — que deve migrar para o Podemos — ecoa denúncias relacionadas à área da saúde em todo o estado.

Na Câmara de Porto Velho, a bancada do PL tem sido um dos principais focos de ataque. Vereadores como Gilber Mercês, Sofia Andrade e Fernando Silva têm endurecido os discursos contra o governador, ensaiando um cenário eleitoral de confronto para 2026.

No Congresso Nacional, o deputado Rafael Fera também assumiu o papel de opositor ferrenho, utilizando a tribuna da Câmara para disparar críticas duras ao governo estadual.

Diante desse quadro, Marcos Rocha precisa alinhar urgentemente suas estratégias políticas e administrativas. A forma como reagir aos ataques pode definir não apenas o fim de seu mandato, mas também seu futuro na disputa pelo Senado.