PORTO VELHO (RO) - A Superintendência em Rondônia do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), atualmente dirigida por Alyne Mayra Rufino dos Santos, tem sido alvo de críticas pela passividade diante da degradação do centro histórico de Porto Velho.

Responsável pela proteção do Parque Histórico da Madeira-Mamoré e de outros imóveis tombados na região central, o IPHAN também tem competência legal para intervir no entorno desses patrimônios. 

No entanto, enquanto o Complexo Madeira-Mamoré e seus arredores sofrem com furtos, tráfico de drogas, depredação e abandono, o órgão permanece inerte, permitindo que a área se transforme em uma verdadeira “cracolândia”.

Problema social e de segurança pública, a situação compromete não só a preservação do patrimônio histórico, mas também a segurança da população. 

Mesmo sendo figura constante em eventos culturais da capital, a superintendente do IPHAN pouco aparece em ações de fiscalização ou promoção efetiva da preservação, o que agrava a perda do valor histórico e cultural de Porto Velho.

Sem um IPHAN mais forte, atuante e presente, a sociedade corre o risco de assistir à destruição e ao abandono de parte fundamental da sua história.