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    porto velho, sexta-feira 29 de novembro de 2024

Chrisóstomo: o Coronel que falou demais!, segundo Sérgio Pires


Por Sérgio Pires

Publicada em: 26/02/2019 10:02:12 - Atualizado

MST e movimentos fantasmas, sem responsáveis legais e sem CNPJ, são considerados inexistentes pelo governo brasileiro


Acabooooouuu! Finalmente! O governo federal, via Incra, decidiu que o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra  - MST e todos os demais, congêneres (incluindo-se aí a perigosa Liga dos Camponeses Pobres- LCP), o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto e tantos outros, que vivem de dinheiro público, não receberão mais nem um só tostão dos cofres do país e, mais que isso, serão considerados inexistentes. Isso mesmo! A razão é simples: eles não existem legalmente. Só os governos irresponsáveis do PT e aliados, que ficaram no poder tantos anos, é que usurparam a legalidade e encheram de dinheiro essas instituições, incentivando-as e inclusive apoiando invasões de terras, as produtivas também. A decisão de negar a existência dessas organizações, cujos chefes vivem no bem-bom, usando os pobres e miseráveis como massa de manobra (veja-se o caso do tresloucado Pedro Stédile, que provavelmente nem conhece uma enxada), veio do Ouvidor Nacional Agrário do Incra,  Coronel Souza Aguiar, ao determinar que os órgãos públicos não recebam e não liberem um só centavo para entidades que não tenham sequer um CNPJ, ou seja, que são fantasmas, para a legislação brasileira. A partir de agora, os que vivem, alguns de forma nababesca, morando em casarões (o exemplo é Stédile, de novo!), terão que trabalhar ou optar por se mudar para países amigos, como por exemplo a Venezuela, ainda sob domínio comunista ou Cuba. Para o México, agora esquerdista, quem sabe?. Por aqui, não viverão mais às custas do dinheiro suado do povo brasileiro. Ou seja, sem personalidade jurídica, que possa responder por seus atos, como por exemplo, as invasões ilegais que promovem país afora, grana zero.


O que se pode questionar ainda é onde andaram os órgãos de fiscalização e o Judiciário, enquanto entidades fantasmas, sem endereço, sem responsáveis, sem CNPJ, receberam tantos milhões de reais, durante tanto tempo, apenas para praticar ilegalidades. Nem o Ministério Público Federal e nem o Tribunal de Contas da União, por exemplo, questionaram como o MST, só dando um exemplo, que nunca existiu legalmente, chegou a receber 280 milhões de reais, em apenas seis anos. E sem qualquer prestação de contas. E a tão ciosa Receita Federal, que passa pente fino em tudo? Alguma vez questionou para onde ia tanto dinheiro? Imagine-se se essas excrescências ocorressem agora, no novo governo brasileiro, que está longe de ser de esquerda. Certamente viveria sob suspeita e pressão, caso começasse a dar dinheiro em quantias vultosas, para instituições que sequer existem.  Só imagine para ter ideia do quadro dantesco. Ainda bem que essas questões, sempre tratadas como se fossem normais, estão acabando. Há sim necessidade de se manter programas de reforma agrária e proteção aos pobres agricultores. Mas nunca com o MST e seus asseclas. A ordem do coronel já está sendo cumprida, em todo o país! Comemoremos, pois!


ROCHA E AS FAKE NEWS

O governador Marcos Rocha usa bastante as redes sociais para mandar seus recados e prestar contas à população dos seus atos e medidas que toma, à frente da administração estadual. O fez também, com muito sucesso, durante a campanha eleitoral vitoriosa. Mas o Coronel sente o golpe quando é atacado exatamente nas redes sociais, ainda mais pelas Fake News que grassam em várias redes, mas principalmente nas publicações do Facebook e Watts App. Na semana passada, Rocha divulgou um vídeo em que protesta contra o que chama de “várias notícias falsas”, envolvendo a contratação de comissionados. Ele explica que, na verdade, não aumentou o numero de CDS em seu governo. Pelo contrário, sublinha: já cortou em pelo menos 40 por cento o total de cargos de confiança. O que teve que fazer, até para não paralisar o governo, foi renomear muitas pessoas que tinham sido exoneradas no último dia de governo de Daniel Pereira, o que, aliás, é praxe na troca de governos. Marcos Rocha acrescentou que muitos dos nomeados são servidores do quadro, ou seja, que receberão salários normais e apenas uma gratificação pela função. Enfim, o Coronel Governador tem trabalhado duro e se acha injustiçado por Fake News. Terá que se acostumar, porque as redes sociais estão entupidas de agressões, comentários doentios, notícias falsas, agressões. Se for responder a todos, não vai ter tempo para governar...


O CORONEL QUE FALOU DEMAIS!

Quem fala demais, dá bom dia a cavalo! O ditado se aplica como uma luva ao deputado federal Coronel Chrisóstomo, que tem tentando se mostrar um político diferente, mas eventualmente tem dado umas pisadas na bola, daquelas em que se transformam em tiro no pé, por sem motivação alguma. Ao falar ao site Folha do Sul, na semana passada, quando esteve em Vilhena, Chrisóstomo deu um chute na canela do seu companheiro de partido (e a quem ajudou a eleger), o coronel Marcos Rocha, dizendo que o Governador teria abandonado companheiros, como ele, após assumir o cargo. Depois, afirmou que é um deputado municipalista, que vai lutar por emendas para as cidades, mas daí escorregou na maionese. Disse que “pretendo destinar emendas, mas acabou o esquema, comigo ninguém vai precisar repassar um percentual da verba. Mas, onde eu colocar dinheiro, vou cobrar agilidade e transparência na execução das obras”. Ou seja, indiretamente, disse que seus colegas deputados cobram comissões por emendas (e é claro que há casos em que isso é verdade), só que pôs todos no mesmo saco. E ainda chamou os prefeitos de corruptores de forma indireta. A coisa causou um estrago tão grande que Chrisóstomo teve que emitir uma nota oficial, desmentido parte do teor da entrevista. Neófito, o parlamentar imagina que pode dizer tudo o que pensa, mesmo sem provas. Não pode. Vai levar peia de todos os lados, cada vez que der um tiro no próprio pé. É bom que esteja preparado para isso...

CONTA DE LUZ: POUCA CHANCE

Que ninguém se engane! Apesar de um ou outro discurso mais otimista, as chances de reverter o aumento abusivo na tarifa de energia elétrica em Rondônia é muito perto do zero. Talvez alguma decisão judicial inesperada; quem sabe uma pressão política muito forte; talvez se milhares de pessoas forem às ruas protestar (o que parece impossível) ou quando o Sargento Garcia prender o Zorro: só numa dessas hipóteses se poderá reverter a decisão da Aneel, que nos cobra, numa tacada, uma conta que é do governo federal e não nossa. Quando a Energisa arrematou a Ceron por míseros 50 mil reais, ficou claro que a dívida bilionária da estatal seria paga por alguém que não a própria nova proprietária. Ou seja, os otários rondonienses. O deputado federal Lúcio Mosquini, líder da bancada federal no Congresso, já avisou que, mesmo com toda a batalha que autoridades, empresários e  classe política estão fazendo, modificar a decisão da Aneel “será muito difícil”. O mesmo tem dito o deputado Léo Moraes, o mais votado em Rondônia, que lidera o movimento na Capital e tem tentado de tudo em Brasília, junto com seus colegas. Ao participar do programa Papo de Redação, dos Dinossauros da TV (SICTV/sábados, 12 às 14 horas), Léo também disse que  será uma enorme dificuldade mudar esse quadro. Ele acha que talvez se consiga alguma pequena diminuição, mas não mais que isso. A batalha em Brasília, contudo, continua.

RONDONIENSE HOMENAGEADO

Ele é um personagem diferenciado, no contexto da Justiça Eleitoral. O rondoniense Juacy Loura Júnior, advogado especializado no assunto e que já foi juiz eleitoral, tem uma atuação de grande destaque neste setor e se transformou em personagem reconhecido não só em todo o Estado, como também em várias regiões do país. Na semana passada, ele foi homenageado novamente, dessa vez no Maranhão, onde recebeu a Medalha Ministro Artur Quadros Collares Moreira, junto com outras grandes autoridades do país, incluindo os ministros Reynaldo da Fonseca e Laurita Vaz, do STJ. Na Justiça Eleitoral de Rondônia, Juacy foi juiz titular por dois biênios, entre 2012 e 2017; chegou a presidir o Tribunal por cerca de três semanas e, ainda, presidiu o Idero, Instituto de Direito Eleitoral de Rondônia. O rondoniense, que tem prestado um serviço destacado à estrutura e ao conjunto das questões da Justiça Eleitoral, já recebeu diversas medalhas e comendas, pelo grande trabalho que realiza. É um orgulho para o Estado, no caso de um especialista, ainda jovem, que tem muito ainda a contribuir com a legislação e em defesa da Justiça, em nosso Estado e no Brasil.

ASSALTOS, ENCHENTE, CARNAVAL...

Tem de tudo um pouco, nessa cidade complexa que é a Capital de Rondônia. Tem fuga em massa do presídio. Uma moleza para a mais de uma dezena de presidiários perigosos que escapou da cadeia, com uma facilidade impressionante, como se não tivesse ninguém a vigiá-los. Tem a enchente, que está chegando cada vez mais perto da gigantesca registrada em 2014 e assustando a todos, porque, lamenta-se lembrar, ainda teremos mais um mês e meio de chuvas torrenciais e os rios da Bolívia estão explodindo de tão cheios. Tem um número cada vez maior de assaltos, roubos, furtos de veículos. Muitas mulheres, atacadas por bandidos armados, queixam-se pelas redes sociais, todos os dias, de perderem seu celular, suas motos, seus documentos, sua alegria. Ao mesmo tempo, no outro lado da moeda, um grande carnaval mexe com a cidade. Não há desfile oficial, mas há grande número de blocos, alguns bastante grandes, levando milhares de pessoas para as ruas, mesmo com chuva, mesmo com risco de assaltos, mesmo com a enchente próxima. E no dia 2, este sábado que está chegando, a cidade vai tremer com a Banda do Vai Quem Quer e seus mais de 100 mil seguidores. Tudo acontece ao mesmo tempo. O pior e o melhor. É o retrato desta Porto Velho do século 21.



MADURO TEME A VERDADEIRA JUSTIÇA

Por que a cúpula das Forças Armadas da Venezuela ainda estão ao lado do ditador sangrento Nícolas Maduro? O principal motivo para se apegar ao poder de qualquer jeito, inclusive atirando contra o próprio povo, só tem uma explicação: o medo de represálias, quando os terroristas no governo forem derrubados. E o serão, de uma forma ou outra. E medo por que? Ora, porque quando se levantar o tapete das arbitrariedades, da roubalheira, da canalhice, do envolvimento de alguns grandões até com o tráfico internacional de drogas, quem poderá salvar os criminosos da fúria da verdadeira Justiça e do povo que eles tentam destruir? A primeira centena de desertores (ainda não há nenhum oficial graduado nesse time), tem apelado aos seus companheiros de farda que salvem os venezuelanos, vivendo o sob o tacão de uma ditadura cruel e sem futuro. A tendência é que as deserções aumentem, mas não entre a cúpula. Porque é nela que estão os grandes cúmplices de um regime assassino, que destruiu um país maravilhoso, desenvolvido, que tinha no turismo uma das suas maiores fontes de renda, depois do petróleo abundante e que conseguiu jogar tudo no poço da incompetência e da roubalheira. Maduro embrutece contra seu povo e o fará contra seus vizinhos, É um criminoso sem saída. Não vai querer ficar vivo para enfrentar o que lhe prepara a História. Por isso, prefere continuar matando seu povo, com o apoio de alguns asseclas poderosos. Que, aliás, também estão no Judiciário. A Venezuela, como país, não existirá mais, lamentavelmente, enquanto esses bandidos estiverem á frente dela.

PERGUNTINHA

Você concorda com a decisão do governo de considerar movimentos como o MST como fantasmas e não lhes destinar nenhum centavo dos cofres públicos ou considera uma decisão infeliz?


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