Barros precisa deixar o cargo até 7 de abril, data limite para quem ocupa cargo público deixar a função e ter o direito de concorrer nas eleições.
Segundo a pasta, Barros já informou ao presidente Michel Temer (PMDB) o desejo de disputar o pleito do ano que vem. Disse também que continuará à disposição do presidente para decidir qual o melhor dia para deixar o ministério.
O anúncio da saída de Barros representa a quarta baixa na Esplanada dos Ministérios do governo Temer em menos de um mês.
O primeiro foi Antonio Imbassahy (PSDB), que deixou a Secretaria de Governo no início de dezembro e foi substituído pelo deputado federal Carlos Marun (PMDB-MS) — membro da tropa de choque de Temer.
Depois, na semana passada foi a vez do ministro Ronaldo Nogueira, do Trabalho, deixar o cargo. O posto será ocupado pela deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ).
Ontem, foi a vez de Marcos Pereira deixar o comando do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. O substituto ainda não foi definido por Temer.