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porto velho, quarta-feira 25 de junho de 2025
PORTO VELHO - RO - Enquanto não há definição das alianças ou uma possível dobradinha para o MDB se agarrar nas eleições de 22, o ex-senador, Valdir Raupp, histórico, com décadas de tempo como congressista de Rondônia, trabalha em duas situações.
Primeiramente, ele quer pacificar o partido, e evitar rachas por causa de briga pela composição de futura candidatura ao governo estadual, e também, articula sua mesmíssima candidatura ao Senado Federal, de vez que só existirá uma vaga disponível a ser preenchida.
Na legenda, no entanto, cogita-se também lançar o nome do "barbudo ex-senador", para concorrer ao governo do estado, além da figura de Maurão de Carvalho, ex-presidente da Assembleia Legislativa, cuja chapa correria por fora, uma vez que Carvalho sofreu desgaste na última eleição com uma pífia votação.
Para analistas políticos, a candidatura "puro sangue" no MDB parece ser inevitável, ou com o ex-governador, Confúcio Moura, ou até, mesmo com a novidade do momento na legenda que é o caso da empresária Maria Elisa, que hoje substitui Confúcio Moura durante sua licença parlamentar.
Há quem diga, também, que ela até já começou caminhada pelo estado nessa direção, percorrendo várias cidades, disparando na frente dos demais pretendentes sua vontade de ser governadora de Rondônia.
Ao que tudo indica, nem a turma que tinha como possível a chapa encabeçada pelo ex-deputado, Maurão de Carvalho, pôde evitar que o nome da atual senadora seja o ungido na chapa puro sangue para o sufrágio em 22.
Segundo articulistas, Maurão ficou marcado, como uma grande decepção no pleito, tendo em conta sua pífia votação na última contenda, o que lhe causou tremendo desgaste nas hostes da legenda.
Mesmo assim, pensam estes analistas, que a definição da composição, ainda se mantêm sem confirmação, e nos porões do partido o assunto somente será tratado com a devida atenção no ano que vêm.
Contudo, Maria Elisa se move rápido, e no silêncio, vai conseguindo fortalecer seu nome como sendo o mais plausível para o MDB, na cena política atual.
Raupp por seu turno, não quer cizânia na sigla e põe "panos quentes" da pacificação, sem ter que dar preferência para um ou para outro.
A velha raposa age com habilidade nos bastidores para viabilizar seu nome e levá-lo ao patamar, dantes visto, quando dava as cartas no cenário político brasileiro.