• Fundado em 11/10/2001

    porto velho, segunda-feira 7 de julho de 2025

Lula pede a eleitores que compareçam às urnas para poderem cobrar eleitos

Candidato do PT à Presidência disse que, quando eleitor comparece às urnas, tem 'autoridade moral' para cobrar eleitos.


G1

Publicada em: 24/09/2022 12:03:36 - Atualizado


BRASIL - O ex-presidente Lula, candidato do PT à Presidência nas eleições deste ano, pediu neste sábado (24) a seus apoiadores que compareçam às urnas no próximo dia 2 de outubro para poder cobrar os candidatos eleitos.

Lula fez o pedido ao discursar a apoiadores em um ato em São Paulo, do qual também participaram políticos aliados do ex-presidente, entre os quais o ex-ministro Fernando Haddad (PT), candidato a governador do estado; o ex-governador Márcio França (PSB), candidato a senador; a ex-ministra Marina Silva; e o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), candidato a vice na chapa de Lula.

"Qual o problema de a gente não votar? Se a gente não votar, perde autoridade moral de cobrar. Então, vejam, é importante comparecer. A gente não pode ter 20% de abstenção, 10% de voto nulo. É importante a gente convencer nesses próximos dias cada pessoa a ir votar. Compareçam e votem. Escolha sua deputada, seu deputado, seu governador, seu senador e seu presidente. Para, depois, você ter o direito de cobrar das pessoas", declarou Lula no evento.

Pesquisa Datafolha divulgada na última quinta (22) mostrou que 4% dos eleitores avaliam votar nulo neste ano. O levantamento não apresentou projeções sobre eventual abstenção.

Ainda no discurso, Lula voltou a dizer que irá retomar o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, transformado em Casa Verde e Amarela no governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição.

O candidato do PT também voltou a dizer que adotará medidas para gerar emprego. Segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o nível de desemprego atingiu 9,3% da população (10,1 milhões de pessoas) em junho deste ano.

"A economia brasileira, já faz anos que não cresce. Se a economia não cresce, não gera emprego. Se não gera emprego, não gera salário. Se não gera salário, não gera consumo. Se não gera consumo, não movimenta o comércio. Se não movimenta o comércio, não gera emprego. Aí, a gente fica desempregado", disse.

Violência nas periferias

Ainda no discurso deste sábado, Lula voltou a defender que os governantes precisa adotar medidas para garantir que os moradores das periferias tenham acesso a serviços públicos, diminuindo assim, segundo ele, os índices de violência.

Recentemente em uma agenda no Rio de Janeiro, Lula disse que a "guerra" nas favelas não se dá pela falta ou pelo excesso de polícia, mas, sim, pela ausência do poder público.


Fale conosco