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porto velho, segunda-feira 7 de julho de 2025
Ao longo desta semana, as campanhas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do presidente Jair Bolsonaro (PL) começam a se reunir com outros partidos em uma articulação na busca de apoio para o segundo turno das eleições presidenciais, marcado para 30 de outubro.
Nesta terça-feira (4), ambos candidatos não possuem compromissos de campanha públicos. O petista está, oficialmente, com a agenda vazia.
Apesar de oficialmente não ter compromissos de campanha, Bolsonaro se encontrou em Brasília pela manhã com o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), que foi reeleito no primeiro turno, e declarou apoio à candidatura do presidente.
Nesta terça (4), os presidenciáveis devem ter olhos atentos nas definições de posicionamento para o segundo turno por parte de Simone Tebet (MDB) e Ciro Gomes (PDT).
Conforme anunciou após a apuração do primeiro turno, Tebet já tomou sua decisão, mas deu 48 horas para os partidos de sua candidatura se manifestarem – além do MDB, a federação formada entre PSDB e Cidadania.
O MDB está em consulta com os diretórios estaduais, mas não deu previsão para anúncio de decisão.
O PSDB anunciou que a Executiva Nacional da sigla se encontrará nesta terça-feira (4) para decidir sobre a liberação de seus diretórios no segundo turno.
Também nesta terça, o Cidadania reunirá a direção do partido na terça-feira (4), ao meio-dia. Em nota enviada à imprensa, o presidente do partido, Roberto Freire, afirmou que encaminhou à Executiva Nacional posicionamento a favor de que a legenda declare apoio a Lula.
O PDT de Ciro Gomes também iniciou conversas com os diretórios estaduais do partido para definir a postura da legenda na disputa presidencial.
Uma reunião de integrantes da executiva nacional do partido para discutir um apoio oficial ao ex-presidente Lula no segundo turno foi antecipada para o final da manhã desta terça (4).
No encontro, segundo dirigentes da legenda, serão apresentadas três propostas para serem incorporadas pela campanha petista caso o apoio seja aprovado pela cúpula nacional pedetista.
Elas são a adoção de uma renda mínima de R$ 1.000 à população de baixa renda, um programa de parcelamento de dívidas e a adoção de ensino em tempo integral na rede pública.