PORTO VELHO/RO - A eleição para definir o comando da mesa diretora da Assembleia Legislativa em Rondônia já foi palco de disputas acirradas, de crimes que levaram a prisões e de ocorridos que ficaram no folclore político local. Mas, a exemplo do que ocorreu nas duas últimas legislaturas, na que vai iniciar no próximo dia 1º de fevereiro, deverá ter mais uma vez o consenso.

Se nada de novo ocorrer fora do acordado, o deputado estadual reeleito, Marcelo Cruz (Patriota), deverá ser o próximo presidente da Casa de Leis para os dois anos iniciais, estando pacificado que o atual presidente, Alex Redano (Republicanos), seria o 1º vice-presidente e Cirone Deiró (União Brasil) o 1º secretário. Redano, inclusive, é dado como certo para ser o escolhido para presidir o Parlamento nos outros dois anos, em eleição que já deverá ocorrer no mesmo dia 1º de fevereiro.

Na legislatura que se encerra, Redano assumiu a presidência nos dois últimos anos da sessão legislativa. Antes dele, de forma consensual, havia sido escolhido o deputado Laerte Gomes para presidir a Casa, entre 2019 e 2021.

Em 2015, o nome de Maurão de Carvalho foi o escolhido, de forma unânime, para comandar o Parlamento Estadual, ao longo de quatro anos, feito pouco comum. Antes, em 2011, a Assembleia vivenciou uma eleição conturbada, na qual Valter Araújo foi definido como o presidente e menos de um ano depois acabou preso, acusado de comandar um esquema criminoso.