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porto velho, terça-feira 26 de novembro de 2024
RONDÔNIA - Com a fumaça que cobriu a capital, resultado das queimadas urbanas e rural, os atendimentos nas unidades de saúde tem aumentado. As crianças são as que mais sentem, apresentando problemas respiratório. Mas a população deve ficar atenta para outras doenças e cuidados, principalmente com os olhos. Especialistas alertam quanto à necessidade de cuidar da visão nesse período.
A população não se atenta, mas a primeira manifestação de desconforto nessa época é nos olhos, que ficam irritados, juntamente com a mucosa do nariz e boca seca.
A oftalmologista Kledione Falcão explica a importância de procurar um especialista, apesar de os diagnósticos serem quase sempre os mesmos quando os olhos estiverem irritados e avermelhados. “As manifestações mais comuns nesse período são olhos vermelho, que chamamos de perimia ocular, lacrimejamento excessivo, irritação, sensação de areia, inchaço das pálpebras, ardência, queimação, sensação de esforço visual, peso ao redor dos olhos e sensação de cansaço, podendo atrapalhar nas atividades no dia a dia”.
Em termo de prevenção, nesse período em que a fumaça está bastante concentrada no ar ambiente e fora, é recomendado usar colírio lubrificante, que são lágrimas artificiais. “No mercado encontramos vários tipos, porém a recomendação é que a pessoa faça uma avaliação oftalmológica para que o médico possa indicar a melhor opção, e somente o especialista é capaz de reconhecer a melhor lágrima artificial para ser utilizada porque eventualmente existem doenças silenciosas, que realizando um exame é capaz de identificar. Então, usar colírios recomendados por terceiros não é indicado”, ressaltou a oftalmologista Kledione Falcão.
“O tempo seco, a fumaça e a poeira desta época do ano irritam bastante os olhos mais sensíveis. É quase instintivo levarmos as mãos aos olhos. Porém, nossas mãos quase sempre estão sujas e, ao coçar, prejudicamos ainda mais. O ideal é procurar um especialista para prescrever o lubrificante ocular mais indicado”, explica a oftalmologista.