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porto velho, domingo 24 de novembro de 2024
Há mais um estudo que prova o risco de cancro de mama associado à toma de métodos contracetivos hormonais, como a pílula.
Publicada na revista científica The New England Journal of Medicine, a investigação em causa foi levada a cabo pela Universidade de Copenhaga e conclui que a toma destes fármacos de contraceção à base de hormonas aumenta o risco de cancro da mama em 20%.
De acordo com os dados obtidos, o risco de cancro varia consoante a idade e consoante a duração da toma, uma vez que quem tomava a pílula há menos de um ano corria um risco de 9%, enquanto quem fazia uso deste método contracetivo há mais de dez anos apresentava um risco na ordem dos 38%, lê-se no site da revista brasileira Veja.
Para o estudo, os cientistas dinamarqueses avaliaram ao longo de 11 anos um total de 1,8 milhões de mulheres com idades compreendidas entre os 18 e os 49 anos. Nenhuma das participantes tinha histórico de doença oncológica, coágulos no sangue ou realizado qualquer tipo de tratamento de fertilidade.
Os investigadores concluíram ainda que são as mulheres com mais de 40 anos as que podem sofrer mais com as consequências destes métodos hormonais, nos quais se incluem a pílula, os adesivos, os anéis vaginais, os implantes, as injeções e o DIU.