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Fiocruz solicita à Anvisa uso emergencial da vacina de Oxford

Se não houver intercorrências, agência reguladora tem até dez dias para dar um parecer sobre liberação do imunizante no país


Assessoria

Publicada em: 08/01/2021 13:42:56 - Atualizado

A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) formalizou nesta sexta-feira (8) o pedido de autorização de uso emergencial da vacina contra covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca, após uma semana de reuniões com representantes da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

O processo, diferente do registro sanitário (mais amplo), tem prazo estipulado pela própria agência para ter um desfecho nos próximos dez dias, desde que não haja pendências.

Um lote de 2 milhões de doses foi autorizado pela Anvisa a ser importado de um fornecedor da AstraZeneca na Índia. No entanto, houve um impasse com o governo do país nesta semana. Entretanto, o governo brasileiro afirmou que não há proibição para a exportação de doses.

A Fiocruz depende de importações para que o Ministério da Saúde garanta o início da campanha de vacinação contra a covid-19 no país. A produção nacional só deve começar no segundo semestre, na planta de Bio-Manguinhos, no Rio de Janeiro.


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