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    porto velho, sábado 10 de maio de 2025

"Quero Pfizer": vacina vira queridinha dos brasileiros em postos de saúde

"É a mais aceita em outros países", diz. A Secretaria Municipal da Saúde, porém, pede que a população não escolha a vacina.


uol

Publicada em: 28/05/2021 11:37:37 - Atualizado

A UBS (Unidade Básica de Saúde) Nossa Senhora do Brasil, na Bela Vista, região central de São Paulo, recebeu na quarta-feira (26) um lote com 600 doses da vacina contra covid-19 da Pfizer/BioNTec. Por volta das 15h, as unidades destinadas para a primeira dose já haviam acabado. 

Aceita nos Estados Unidos e União Europeia, com menos casos de efeitos colaterais relatados e maior eficácia, a vacina da Pfizer tem sido a queridinha de quem pretende viajar para fora do país. A vacina de Oxford/AstraZeneca também é aceita nestes países, mas a CoronaVac ainda não. A Secretaria Municipal da Saúde desencoraja a escolha.

Foi o caso de Marcos Hahn, 40, que é treinador de atletas de fisiculturismo e precisa viajar com frequência para competições internacionais. Após se informar de que não tinha mais doses da Pfizer na UBS Nossa Senhora do Brasil, ele foi orientado por funcionários a ir à UBS Humaitá, a 1 km dali. 

"Estou esperando a da Pfizer porque me possibilita ter mais liberdade de viagem para a Europa e Estados Unidos. É a mais aceita em outros países", diz. A Secretaria Municipal da Saúde, porém, pede que a população não escolha a vacina.

Já Roderick Kobayashi, 60, tinha mais pressa de tomar a vacina do que vontade de escolher. Ele foi à UBS Milton Santos, no bairro da Saúde, zona sul, no primeiro dia em que abriu a vacinação para sua idade. 

"Tomaria qualquer uma que tivesse no dia. Mas tinha uma ordem de preferência sim. Preferia a Pfizer, em segundo lugar a CoronaVac e, em terceiro, a AstraZeneca", disse, citando os efeitos colaterais como principal motivo.

"Fui bem de manhãzinha para tentar tomar a da Pfizer, porque sabia que iriam começar com ela. Tinha 600 doses e acabou rapidinho. Mas se não conseguisse, tomaria qualquer uma", afirma. Ele conseguiu tomar a da Pfizer e está com a segunda dose marcada para julho. 

A irmã Maria do Bonfim, 52, por sua vez, diz que a melhor vacina é que estiver disponível. Portadora de hipertensão, ela é membro da Congregação das Irmãs de Santa Catarina. "Vai ser a que tiver", disse a freira, que tomou a AstraZeneca, na UBS Nossa Senhora do Brasil.


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