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porto velho, quarta-feira 14 de maio de 2025
BRASIL - O Ministério da Saúde, comandado pelo ministro Marcelo Queiroga, estuda a possibilidade de alterar o intervalo entre as doses da vacina da Pfizer aplicadas no Brasil.
Ao Broadcast Político, a pasta disse que o tema segue em análise pela Câmara Técnica Assessora em Imunização e Doenças Transmissíveis.
Inicialmente, o Estadão Conteúdo publicou que a vacina da AstraZeneca também poderia sofrer alterações no intervalo de tempo, o que foi negado no começo da tarde pela secretária secretária extraordinária de enfrentamento à covid-19, Rosana Leite, em entrevista no Ministério da Saúde.
"A AstraZeneca mostra inclusive que quanto maior o tempo, melhor a formação de anticorpos neutralizantes, a única [a ter redução do intervalo] seria a Pfizer."
De acordo com o ministério, a medida visa a acompanhar a evolução das diferentes variantes da covid-19 no território nacional.
"[A pasta] está atenta a possibilidade de alterações no intervalo recomendado entre doses", afirmou.
O intervalo de 21 dias está previsto na bula do imunizante da Pfizer. No entanto, o período de três meses foi adotado pelo Ministério como estratégia para imunizar um maior número de pessoas com a 1° dose.
Independentemente da discussão, o Ministério da Saúde reforçou a importância de se completar o esquema vacinal contra a covid com as duas doses dos imunizantes. Segundo a pasta, só assim o "caráter pandêmico da doença" será "superado".