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    porto velho, domingo 24 de novembro de 2024

É preciso defender o leite materno como principal fonte de alimentação para a criança

Embora seja essencial aos primeiros meses de vida de qualquer bebé, ainda não é visto como essencial aos olhos de toda a sociedade.


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Publicada em: 28/03/2018 09:09:36 - Atualizado

Esta é uma das principais conclusões do XIII Simpósio Internacional de Aleitamento Materno promovido pela Medela que juntou mais de 650 pediatras de todo o mundo em Paris, onde se discutiram novas investigações desenvolvidas sobre o tema e de onde se confirmou o grande impacto que o aleitamento materno tem para a saúde dos bebés.

Apenas 40% dos bebés recebem leite materno, algo que deveria ser um direito público já que, quando consumido no primeiro semestre de vida, salva cerca de 800.000 bebés a cada ano.

O leite materno é a forma mais direta e natural de prevenir doenças no recém nascido e reforçar o seu sistema imunológico. A prática torna-se ainda mais fundamental no caso de bebés prematuros, que são mais sensíveis a ameaças externas, que podem ser contornadas através da garantia de uma toma diária de leite materno.

Além da saúde do bebé, também a recém mãe beneficia do processo de amamentar ao diminuir o risco de cancro da mama. Contudo, muitas ainda se sentem inibidas por fatores sociais. Segundo um estudo referido no encontro, são as mães com mais de 35 anos que se sentem mais à vontade para dar de mamar e manter a prática por mais tempo.

Por fim, o uso de leite materno em exclusivo nos primeiros seis meses de vida reflete uma poupança de centenas de milhares de euros em custos de saúde, que poderiam assim ser mobilizados para outros casos mais específicos.

A Medela, responsável pelo encontro que aconteceu na passada semana, colabora com diversos especialistas no sentido de apoiar investigações e o desenvolvimento de produtos relacionados com esta temática. O próximo encontro terá lugar em Londres, a 4 e 5 de abril do próximo ano.


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