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porto velho, quarta-feira 27 de novembro de 2024
Simples, de graça e muito eficaz na proteção contra o vírus HIV. A Profilaxia Pré-Exposição, mais conhecida pela sigla PrEP, é um dos métodos de prevenção à infecção pelo HIV que vem ganhando cada vez mais adeptos no Brasil.
Especialistas apontam que o método de prevenção é considerado como um dos responsáveis pela diminuição dos casos de HIV no Brasil e contribui para a melhora na qualidade de vida sexual e no combate ao preconceito em relação à Aids, doença provocada pelo vírus.
Abaixo, nesta reportagem, você vai saber:
É um comprimido que combina dois medicamentos antirretrovirais (tenofovir + entricitabina). Dentro do corpo, eles trabalham para fazer uma espécie de bloqueio nos caminhos que o HIV usa para infectar o organismo.
Assim, o corpo se prepara para enfrentar um possível contato com o HIV, como em uma relação sexual, por exemplo.
Quem não está infectado pelo HIV e possuir maior risco de entrar em contato com o vírus, como quem tem vários parceiros ou não consegue usar camisinha.
Caso você esteja nos grupos indicados, é importante consultar um médico para iniciar o uso do medicamento. Isso porque há dois jeitos de tomá-lo.
No SUS, a PrEP geralmente é receitada para ser tomada uma vez por dia - e a retirada do medicamento, de graça, deve ser feita a cada três meses. O efeito protetor começa a partir do sétimo dia.
"Você toma um comprimido por dia e faz exames a cada quatro meses", afirma o médico Vinícius Borges. "A PrEP só age no HIV, ela não previne outras ISTs", ressalta.
Segundo o Ministério da Saúde, a PrEP não precisa necessariamente ser usada até o final da vida de maneira ininterrupta. A pessoa pode interromper ou parar o uso do medicamento, caso haja mudanças no seu contexto de vida. Também pode retomar o uso da profilaxia.
Dos mais de 29,9 mil usuários de PrEP no Brasil em dezembro de 2021, 41% pararam de tomar o medicamento em algum momento, mas depois recomeçaram.