BRASIL -A trancista Thais Medeiros de Oliveira, de 25 anos, voltou para Unidade de Terapia Intensiva (UTI) após apresentar um quadro de pneumonia e queda de pressão, em Goiânia. Segundo a mãe da jovem, Adriana Medeiros, a filha estava no Hospital Estadual de Dermatologia Sanitária e Reabilitação Santa Marta (HDS), mas precisou ser levada para o Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer).

Thais Medeiros passou mal após cheirar pimenta em conserva durante um almoço em família, por volta de 14h do dia 17 de fevereiro. Segundo a Santa Casa de Anápolis, a jovem chegou a ter um edema cerebral. O médico da unidade, Rubens Dias, explicou que ela tem uma lesão irreversível causada pela falta de oxigenação no cérebro.

A mãe de Thais Medeiros afirmou que a filha foi diagnosticada com pneumonia e transferida na noite de domingo (9) para a UTI do Crer. Segundo ela, a jovem também teve uma queda brusca de pressão, mas está estável e deve passar por exames nesta segunda-feira (10).

Conforme o namorado de Thais, Matheus Lopes, ela tinha recebido alta da UTI da Santa Casa de Misericórdia de Anápolis no dia 10 de março. A mãe da jovem afirmou que ela estava no HDS, em Goiânia, e tinha apresentado uma nova infecção.

Passou mal após cheirar pimenta

Matheus conta que Thais viajou de Goiânia para Anápolis para visita-lo. Ela e a família dele estavam almoçando na cozinha, quando surgiu um assunto de preparo de pimentas, que a mãe dele é acostumada a fazer.

“Ela estava com uma tosse, como se fosse uma gripe. Ela veio para casa, fez trança em duas amigas minhas. Ela começou a almoçar normal, tranquila. E entraram no assunto de pimenta, eu não estava na cozinha na hora, mas passei pela sala e a vi passando a mão no pescoço”, conta Matheus.

A mãe de Matheus, Sandra, conta que todos estavam conversando sobre as pimentas, momento em que ela pegou o vidro de pimenta, cheirou, em seguida, a filha, o marido e Thais.

“Ela não provou, só cheirou. Assim que ela cheirou a pimenta, já falou que estava coçando a garganta. Larguei meu prato e fui atrás dela. Não foram 3 minutos”, disse Sandra.

“Ela entrou no banheiro, depois foi para o quarto, pegou a bombinha de asma e um comprimido. Desci correndo com ela e fomos para o hospital”, conta Matheus.