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porto velho, quarta-feira 27 de novembro de 2024
BRASIL: A Justiça do Rio manteve a prisão do miliciano Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, durante a audiência de custódia, nesta terça-feira (26).
Ele participou da sessão por videoconferência, de onde está preso, em Bangu 1, presídio de segurança máxima do Complexo Penitenciário de Gericinó, na zona oeste da capital.
O criminoso está isolado em uma cela de 6 metros quadrados, em uma ala destinada a milicianos. Por enquanto, sem direito a banho de sol.
Chefe da maior milícia do estado e alvo de 12 mandados de prisão, Zinho se entregou à Polícia Federal, acompanhado de uma advogada e da filha, de 22 anos, no domingo (24).
A defesa dele já havia procurado a Secretaria de Segurança Pública, há cerca de dez dias, para negociar a rendição. Para o secretário Victor Santos, o cerco ao miliciano levou a esse resultado.
Um dos pedidos feitos pelos advogados foi para que Zinho não seja transferido para uma penitenciária em outro estado, para poder ficar perto da família.
A prisão de Zinho foi comemorada pelas autoridades, incluindo o governador Cláudio Castro, que se referiu ao miliciano como "inimigo número um do Rio de Janeiro".
Zinho não estaria exercendo a liderança da maior milícia do Rio de Janeiro de forma presencial desde a morte do sobrinho dele, conhecido como Faustão, em outubro deste ano.
O chefe do grupo teria ficado à distância na articulação da organização criminosa para não se expor e não ser capturado.
Isso porque, após a morte de Faustão, foi ordenado o ataque a ônibus que destruiu mais de 30 coletivos — o maior já registrado na cidade — e parou a zona oeste da capital.
Com Zinho fora do estado, a organização criminosa enfraqueceu. Por medo de perder território e ser assassinado, ele teria se entregado, para responder pelos crimes de forma segura.